Por que álcool 70% é melhor como desinfetante do que álcool 90%?

Leia minha resposta original no Quora.

O álcool 70% tem 30% de água, e essa água é necessária para o álcool interagir com as células que está matando.

É como fazer uma omelete. Sabe quando a panela está bem quente e você coloca os ovos, queimando o lado de fora bem rápido? E aí você pode virar a omelete, mas acaba queimando o outro lado da mesma forma e o meio não esquenta tanto, certo? 90% álcool é tipo isso. Ele não penetra tão bem nas células ou micróbrios porque queima tudo que toca do lado externo. O álcool 70% é como cozinhar em fogo médio com uma panela relativamente quente. Ele entra em contato com o lado externo, também, mas a água ajuda a penetrar na massa e queimar a parte interna.

Concentrações mais altas de soluções alcoólicas (especialmente isopropil) podem funcionar melhor como solventes para uso em coisas como eletrônicos necessitando de limpeza porque a água normalmente não reage bem com eletrônicos.

O que foi dito acima refere-se apenas ao etanol e o álcool isopropil (que não é próprio para consumo). Há outros tipos de álcool, mas a resposta se refere aos de uso mais comum.

Por que não aproveitar a crise política brasileira para criar um país do Sul — SC, PR e RS?

Esta é uma postagem adaptada de um comentário feito em uma resposta para uma pergunta parecida no Quora. Você pode acessar a pergunta original e o comentário clicando neste link.

Apesar do argumento de que os estados do Sul do país possuem IDH mais elevado e menos crimes, isso não significa que a região seja mais desenvolvida socialmente ou economicamente. Ela é completamente dependente (e devedora) do restante do país, em especial a região Sudeste.

O IDH da Venezuela era maior que o do Brasil por várias décadas. O da Argentina também é. IDH não é um índice que sobe para nunca mais descer. O IDH de Santa Catarina é muito alto, e vários dos medidores do estado são ótimos, mas isso não significa que ele seja autossuficiente.

Sem a infraestrutura e diversidade econômica do Brasil como um país único, Santa Catarina não teria condições de manter a atual qualidade de vida. A economia seria muito mais volátil, de acordo com os poucos commodities que o estado concentra, e simplesmente não daria para manter o “país”.

Na Europa, os países se formaram por questões culturais próximas e idiomas, em muitos casos. Isso funcionou por lá. No caso da África, por exemplo, seria absolutamente impossível. Pelo fato de falarmos português, termos uma história comum de descoberta e desenvolvimento, sermos completamente integrados economicamente e socialmente (televisão, jornais, empresas…), não vejo força no argumento de que somos diferentes demais para sermos todos brasileiros.

Para que Santa Catarina ou o Sul, como um todo, pudessem se tornar um país estável e promissor sem o resto de nós, seria necessário que os cidadãos e governo iniciassem megaconstruções em diferentes frentes para ampliar significativamente a diversidade econômica da região e criar uma insfraestrutura independente capaz de dialogar com todos os vizinhos de forma eficiente sem os muitos acessos ao novo Brasil (Santos, Salvador, São Luís…), sem zonas industriais absolutamente vitais (São Paulo, Belo Horizonte, Manaus), sem o fornecimento do alimento provido pela zona rural do Centro-Oeste/Sudeste (São Paulo, Mato Grosso, M. G. do Sul), enfim…

Creio que sejamos similares o suficiente para compartilhar uma nação e que, juntos, podemos mais. Também acho que é uma energia muito mais bem gasta contribuir para que o Brasil inteiro dê certo do que para tentar conseguir algum dia uma secessão. Eu não tenho como garantir que isso jamais acontecerá na História, mas tenho 99,9999999% de certeza de que não acontecerá em nossas vidas.

Os seres humanos são os únicos animais que temperam a comida, ou há outras espécies com esse hábito?

Leia minha resposta original no Quora.

Na ilha japonesa de Koshima, existia uma tribo de macacos macaca. Era o começo dos anos 50, e um grupo de cientistas havia chegado à ilha para estudar essas curiosas criaturas.

Um dia, uma jovem macaca fêmea chamada Imo (a palavra japonesa para batata) decidiu começar a mergulhar suas batatas doces em um rio próximo antes de comê-las. Seu motivo era simples, e perfeitamente razoável: ela viu areia nas batatas e quis lavá-las. No entanto, nenhum dos macacos mais velhos e maduros haviam pensado em fazer isso antes – eles simplesmente empurravam a areia com as mãos.

Os irmãos e irmãs de Imo viram-na executando esse ritual nada familiar de limpeza. Sendo macacos, eles começaram a imitar sua ação, mergulhando suas próprias batatas no rio. Logo, sua mãe também seguiu a tendência. Evidentemente, essa família de macacos havia descoberto a maravilha de comer batatas limpas.

O que os cientistas observaram pelos próximos anos foi uma mudança dramática no comportamento de consumo de batatas por toda a ilha. A prática de lavar as batatas se espalhou rapidamente por toda a colônia de macacas, e em uma década, todo macaco com plenas faculdades mentais da ilha estava lavando batatas.

Mas não foi a técnica de lavar batatas que os macacos haviam aprendido. Em algum momento, durante aqueles anos de compartilhamento de conhecimento macaco-a-macaco, Imo descobriu um segundo truque para tornar seu consumo de batatas mais prazeroso – mergulhando suas batatas no oceano ao invés do rio, a água salgada temperava a batata e a deixava mais saborosa. Depois de cada mordida, ela mergulhava o pedaço exposto da batata no oceano novamente para melhorar o sabor. Esse hábito se espalhou tão rapidamente quanto o primeiro na comunidade de macacos.

Essas práticas de lavar batatas e mergulhar a comida foram propagadas por várias gerações. Até hoje, embora nenhum dos macacos originais esteja mais vivo, os macacos de Koshima podem degustar batatas limpas e com um sabor diferenciado.

Será que macacos também têm cultura?

Fonte (traduzida): Monkeys Washing Potatoes

De onde surgiu o clichê das pessoas que usam magia em filmes e histórias sangrarem pelo nariz?

Leia minha resposta original no Quora.

É amplamente documentado o sangramento do nariz quando o corpo humano está sob pressão física extrema, como ao levantar peso. Isso acontece graças ao aumento rápido da pressão sanguínea, que estoura alguns pequenos capilares.

(Assista a partir do 9:10)

Também não é incomum que esses atletas (pense em um peso de mais de 180 kg) percam o controle da bexiga ou do reto enquanto exercem o esforço.

Então, esse é um caso em que uma deixa visual simples de ser executada para o esforço intenso seja uma espécie de exagero da realidade que se aplica bem na ficção. Afinal, se supormos que os poderes psíquicos envolvem um imenso esforço mental, provavelmente precisariam de mais irrigação sanguínea e pressão no cérebro, o que acarretaria em um sangramento no nariz.

Por que alguns pais decidem pedir permissão para entrar no quarto de seus filhos?

Leia minha resposta original no Quora.

Porque o entendimento de privacidade é fundamental para a formação de um ser humano, e porque todos os seres humanos fazem algumas atividades que requerem privacidade e respeito a ela.

Obviamente, o primeiro motivo é a masturbação. Tanto mulheres quanto homens se masturbam, e agora que chegamos em um ponto mais sólido de igualdade entre os sexos, não se deve esperar mais a masturbação de um homem do que de uma mulher, então, a menos que os pais queiram passar por uma experiência bem desagradável de flagrarem a intimidade dos filhos em momento inoportuno, não deveriam simplesmente sair empurrando a porta.

Além disso, existem leituras, pinturas e concentrações que são quebradas por interrupções, e isso é irritante para qualquer pessoa. Está na lista de inúmeros itens que geram ressentimento. Ser incomodado enquanto se estuda é extremamente desagradável.

Pais que decidem controlar o acesso aos quartos dos filhos criam filhos neuróticos e inseguros, que nunca se sentem realmente sozinhos e criam uma vontade nada saudável de esconder suas intimidades. Isso se traduz pra vida, e de forma negativa.

Não acho que essa seja uma pergunta que exija muitos parágrafos, a privacidade mínima e básica é motivo o suficiente para você bater na porta. Por favor!

Por que eu não posso ir para Dubai e simplesmente pegar os carros abandonados de lá?

Leia minha resposta no Quora.

Porque as multas acumuladas devem ser pagas mesmo que você não seja o responsável por elas, ficam atreladas ao carro, e após pagar as multas você ainda teria que entrar em contato com o governo sobre uma transferência de titularidade para poder usar, caso contrário, sendo pego dirigindo-o, você seria preso e obrigado a pagar as multas.

Eu não sei dessa informação, mas acho improvável que o governo vá permitir que você transfira os documentos do carro para o seu nome. Mas como isso é um problema que tem ocorrido lá, acho que é o que deveriam fazer. Talvez facilitar essa transferência.

Acho que uma ótima solução para esses carros seriam leilões, como é feito em outros países, inclusive no Brasil.

Resposta resumida: você não pode pegar um carro abandonado em Dubai e sair dirigindo pelo mesmo motivo que você não pode fazer isso em nenhum lugar, há leis e titularidades para carros.

Quais são os lugares mais assustadores do Brasil?

Leia minha resposta original no Quora.

Em geral? As favelas. Na maior parte delas, a polícia não pode entrar em vários pontos, a milícia faz cobranças aos comércios e moradores em troca de segurança (que, na verdade, significa garantir que suas coisas não serão destruídas e que você não será ameaçado — muitas vezes pela própria polícia), e guerras entre traficantes e policiais muitas vezes acarretam em mortes de civis inocentes.

É comum as pessoas de classe média ou alta acharem que os bairros mais pobres serão mais perigosos e com maior frequência de assaltos, e muitas vezes isso acaba sendo verdade, mas em muitos outros casos os próprios bairros de classe média tornam-se mais perigosos por conta dos assaltantes preverem recompensas maiores em um ato criminoso bem sucedido. A solução para estes casos costuma ser o aumento do policiamento nessas regiões, mas muitas vezes isso não é possível, pois nossos policiais são poucos, recebem mal e têm um treinamento raso.

Para complementar o ponto de vista, e respondendo sua pergunta mais diretamente, este é o ranking de homicídios no Brasil:

(Formato: número de homicídios para cada 100.000 habitantes, em 2016)

1° Natal / 69,56
2° Fortaleza / 69,28
 Belém / 67,41
 Aracaju / 62,76
 Feira de Santana, BA / 60,23
 Vitória da Conquista, BA / 60,10
7° Campos dos Goytacazes, RJ / 56,45
8° Maceió / 51,78
9° Recife / 47,89
10° João Pessoa / 47,57
11° São Luís / 45,41
12° Teresina / 42,84
13° Cuiabá / 42,61
14° Goiânia / 39,48
15° Macapá / 38,45
16° Manaus / 38,25
17° Vitória / 37,54
18° Curitiba / 34,92

É muito importante deixar claro que estes números não significam que essas cidades sejam invisitáveis ou que todos os seus habitantes não vivam em segurança. Nós vivemos em um dos países mais desiguais do mundo, e isso essencialmente significa que nossas cidades também são desiguais em seus próprios limites.

Um exemplo que talvez te explique isso melhor, já que é bem diferente do brasileiro, é imaginarmos a cidade de Baltimore, nos EUA. Ela tem mais homicídios do que OITO cidades na lista de cidades brasileiras acima, mas é uma das cidades mais visitadas por estrangeiros e americanos, por conta de sua cultura.

Isso nos faz pensar: não é perigoso? É perigoso? Por que as pessoas se arriscam?

A questão é que Baltimore tem essa altíssima taxa de homicídios por conta dos guetos e das brigas entre gangues. Conflitos entre bairros negros, latinos e de outras etnias, além do tráfico de drogas, causam muitas mortes e a falta da ação da polícia, que muitas vezes não se atreve a entrar nessas áreas.

Em contraponto, os EUA têm preços muito baixos de objetos de consumo em relação aos salários, então ter coisas bacanas, como um celular de primeira linha ou um carro decente, não é exclusividade dos ricos ou da classe média alta. Quase todo mundo tem.

Baltimore, portanto, tem mais homicídios a cada 100.000 habitantes que Maceió, mas Maceió dá mais medo do que Baltimore, por conta dos assaltos. Assaltos a mão armada, assaltos a carros, assaltos na praia, furtos, sequestros-relâmpago. As taxas de homicídio, na verdade, não afetam todos os turistas ou moradores, e não dizem tudo sobre o perigo de uma cidade.

Por isso que é tão difícil eu te dizer quais as cidades mais perigosas do Brasil. A resposta que eu consideraria mais verdadeira é: todas, e nenhuma.

Para o traficante, o lugar mais perigoso é seu próprio bairro, quando a polícia fizer sua invasão, ou quando a gangue rival resolver tentar pegar o ponto.

Para o favelado, o lugar mais perigoso é a própria casa, quando uma guerra começar e ele precisar comprar pão.

Para o classe média, pode ser a própria porta, se o policiamento estiver faltando e a economia estiver indo mal.

Para o rico, talvez o mais perigoso seja tentar arrumar um cargo de político que rivalize um colega de ofício ligado às milícias.

Para o índio, o lugar mais perigoso é a reserva dele, se existirem madeireiros ilegais à espreita.

O lugar mais perigoso do Brasil vai depender de quem você é na fila do pão e de onde você está enquanto isso.

É melhor viajar sozinho ou em viagem organizada com tudo incluído?

Leia minha resposta original no Quora.

Isso depende muito do seu estilo como viajante. Existem pessoas que gostam de explorar pontos menos turísticos, envolver-se com os nativos da região, conhecer restaurantes locais e explorar. Essas pessoas precisam viajar sozinhas ou com grupos que não gostem de seguir a trilha já explorada, o caminho delimitado por guias.

Também é útil viajar sozinho e sem guias quando você gosta de cultura e pretende aproveitar os museus em sua totalidade. O Louvre, por exemplo, não pode ser completamente visitado e apreciado em um dia. Talvez nem dois, se você for realmente parar para ler sobre a história da maior parte das obras lá expostas. Uma visita guiada não vai te permitir aproveitar tudo, vai servir como um resumo do acervo.

A viagem em grupos, com tudo incluído e definido, é boa para aquelas pessoas que não são muito boas de planejar por conta própria, ou que não querem fazer isso. É para quem quer aproveitar os pontos turísticos que deixaram o lugar famoso, e também para quem quer fazer amizades e conhecer outros visitantes sem esforço, já que todos estão ali pelo mesmo propósito e vão ter mais facilidade em criar assunto.

Pessoalmente, eu gosto dos dois. Dependendo do lugar, um vai ser mais vantajoso que o outro. Eu adorei explorar Berlim por conta própria, e foi ainda melhor porque tinha uma amiga que morava perto para me levar para lugares que turistas costumam não ver.

Já no caso de Lisboa, como eu estava com meus pais e minha irmã, foi muito mais prazeroso simplesmente seguir o guia e conhecer todos os lugares que eu sempre quis conhecer. Aproveitei as noites para explorar e fazer amigos, e foi o melhor de dois mundos.

Armas nucleares têm data de validade?

Leia minha resposta original no Quora.

Sim, e bem curta.

Fabricar uma bomba nuclear é bem difícil, na verdade. Foram necessários os melhores cientistas e alguns anos para tomar conta de cada passo. E cada passo abre uma possibilidade das bombas expirarem.

Vamos dar uma olhada em um por um.

A maior parte das armas nucleares atuais são feitas com Plutônio-239, porque é mais barato que Urânio-235. Elas também precisam de uma “fagulha” — um emissor de nêutrons. É necessário que estejam na forma pura, sem poluentes que possam inibir uma reação nuclear absorvendo os nêutrons ou algo assim. Se os materiais se degradarem, a bomba pode falhar ao invés de explodir.

Os designs das bombas nucleares atuais são altamente confidenciais, mas as primeiras gerações funcionavam como dispositivos de implosão que comprimiam Plutônio-239 de forma uniforme (o que é extremamente difícil de conseguir), usando explosivos programados minuciosamente. Explosivos químicos expiram com o tempo, perdendo algumas de suas propriedades originais, o que torna mais fácil que, no evento de uma detonação, a implosão não seja uniforme, e isso faria com que o plutônio vazasse como um jato quente de um veneno daqueles ao invés de começar uma reação em cadeia de fissão.

Os eletrônicos que desencadeiam a detonação também estão sujeitos à degradação.

Ao ser feita a inspeção de bombas nucleares no arsenal dos EUA com umas duas décadas de idade, constatou-se que a maior parte estava tão degradada que provavelmente não funcionaria. Tenho certeza que a URSS não estava tão melhor.

Se você ignorar o potencial de erradicar a vida humana, ou ao menos causar bastante sofrimento, as armas nucleares são uma tecnologia fascinante. Mesmo as primeiras a serem produzidas ainda poderiam ser consideradas maravilhas da ciência e da engenharia por qualquer um que já viu um esquema delas. São sistemas precisos, engendrados quase até a perfeição, e mesmo isso serve para garantir a fissão de ao menos uma pequenina parte de seu combustível nuclear em uma detonação. Qualquer coisa a menos do que dessa perfeição, e ela falha.

Por que muita gente começa a aprender um idioma e logo desiste?

Leia minha resposta original no Quora.

Tem vários motivos. Um deles é que no início a gente fica motivado, parece que estamos aprendendo muitas coisas rapidamente, mas depois de um tempo começamos a perceber que nos esquecemos de algumas palavras, começamos a tropeçar com alguns conceitos, e parece que tudo que aprendemos não serve de nada, porque não conseguimos colocar o que acumulamos até ali para funcionar.

Muita gente também tem insegurança ou é perfeccionista demais, o que atrapalha e muito no aprendizado da pronúncia dos idiomas. Sem falar, você não pratica, e sua pronúncia não fica boa, seu cérebro não se acostuma a formar e processar frases rapidamente. É necessário falar, falar e falar, mesmo que se esteja falando errado, mesmo que o vocabulário ainda seja insuficiente.

Todo aluno aprende em um ritmo diferente, e tem várias formas diferentes de aprender. Pode ser com a repetição, com o estudo tradicional, conversando com nativos… entre inúmeros outros métodos. Nem todos servem para um determinado aluno, e isso pode ser frustrante e desencorajador.

Em alguns casos, o problema é simplesmente a falta de sintonia entre o professor e o aluno. Pode ser um sotaque que não agrada ou não serve ao aluno, e por isso ele pensa em procurar outra pessoa. Pode também ser o ritmo das aulas, ou o foco dos exercícios, enfim, muitas vezes algo simplesmente não encaixa.

Falei sobre o principal, mas várias coisas podem levar uma pessoa a abandonar o aprendizado de uma língua. Nisso esse ensino é como qualquer outro, afinal, e os motivos não fogem tanto assim dos que fazem as pessoas desistirem de cursos na faculdade ou de aprender novos hobbies.

Eu realmente insisto para aqueles que já desistiram que tentem de novo, se esforcem, lutem contra a vontade de faltar na aula, porque com certeza o que você já aprendeu está guardado em algum lugar da sua cabeça, pode ser aproveitado e expandido, e nunca é tarde demais. Aprender uma nova língua ajuda o cérebro a se exercitar e abre um novo mundo na sua vida.