Por que eu não posso ir para Dubai e simplesmente pegar os carros abandonados de lá?

Leia minha resposta no Quora.

Porque as multas acumuladas devem ser pagas mesmo que você não seja o responsável por elas, ficam atreladas ao carro, e após pagar as multas você ainda teria que entrar em contato com o governo sobre uma transferência de titularidade para poder usar, caso contrário, sendo pego dirigindo-o, você seria preso e obrigado a pagar as multas.

Eu não sei dessa informação, mas acho improvável que o governo vá permitir que você transfira os documentos do carro para o seu nome. Mas como isso é um problema que tem ocorrido lá, acho que é o que deveriam fazer. Talvez facilitar essa transferência.

Acho que uma ótima solução para esses carros seriam leilões, como é feito em outros países, inclusive no Brasil.

Resposta resumida: você não pode pegar um carro abandonado em Dubai e sair dirigindo pelo mesmo motivo que você não pode fazer isso em nenhum lugar, há leis e titularidades para carros.

Homem capota 5 vezes após deixar “Jesus tomar o volante”

Chad O. England, que bateu o carro após deixar que Jesus tomasse o volante (Créditos da foto: Polícia Rodoviária do Tennessee).

Um homem do Tennessee disse à polícia nessa semana que Jesus veio pessoalmente até ele e falou para deixá-lo dirigir.

O resultado, segundo relato da rede local de notícias WVLT, é que o carro dele desviou-se da rodovia e capotou mais de cinco vezes.

Oficiais da Polícia Rodoviária do Tennessee dizem que quando chegaram na cena do acidente, Chad England, de 33 anos, estava “falando nada com nada” e tentando fugir da cena carregando um jarro.

A polícia diz que England estava “obviamente” sob influência de drogas na hora da batida, embora o homem tenha aparentemente se recusado a fazer um exame de sangue.

Uma busca no carro de England revelou, de acordo com a WVLT, “seis gramas de cannabis, 0,6 gramas de cocaína, um cachimbo, papéis de fumo, uma garrafa de Crown Royal com 1/4 sobrando, uma garrafa pequena de Crown Royal e várias latas usadas para ‘inalar.'”

A polícia prendeu o rapaz por dirigir embriagado, posse de drogas para tráfico, posse de drogas para consumo, e posse de equipamentos para uso de drogas, entre outras coisas. Os oficiais também disseram que England não tinha carteira de motorista com ele e que o carro não tinha seguro.

Traduzido do site RawStory.

Coreia do Sul construirá cidade para eliminar os carros

Quando os cidadãos do Distrito Administrativo Internacional (IBD) em Songdo, Coreia do Sul vão trabalhar, pegar os filhos na escola ou fazer compras no supermercado, dirigir é opcional.

Isso porque o distrito de ₩ 38 bilhões (R$ 114 bilhões) — atualmente um projeto em construção do tamanho do centro de Boston — foi imaginado para eliminar a necessidade de carros.

Um projeto que começou em 2002, a área prioriza o trânsito em massa, como ônibus, metrôs e bicicletas, ao invés de tráfego de automóveis, de acordo com Stan Gale, presidente da Gale International, que fomentou o projeto do IBD.

Quando completado, em 2020, o distrito terá a área de 9,3 km².

Dê uma conferida no plano do IBD abaixo.

Na cidade de Songdo, Coreia do Sul, a Gale International está construindo o Distrito Administrativo Internacional (IBD) em uma região reapropriada ao longo do Mar Amarelo. Fonte: Consenti Associates

 

Desde o primeiro estágio de planejamento, os desenvolvedores tentaram fazer com que o distrito fosse sustentável. Uma das estratégias foi projetar a área para reduzir a necessidade de carros. Fonte: Gale International

 

O IBD possui um plano urbano de uso misto, o que significa que lojas, escritórios, parques, clínicas médicas e escolas ficam todos próximos das casas. A maior parte das construções não-residenciais ficam a uma caminhada de distância de todo o resto.

Apartamentos e prédios administrativos foram construídos a 12 minutos de paradas de ônibus ou pontos de metrô.

25 km de ciclofaixas passam pelo distrito, conectando-se a uma rede maior de 145 km da cidade de Songdo.

Medalhista de ouro Ai Ueda (direita) do Japão e Ma Claire Adorna, das Filipinas, pedalam durante o triatlo feminino no Parque Central de Songdo durante o 17º Jogos Asiáticos em Incheon. 25 de setembro, 2014. Fonte: Reuters

 

Cerca de 40% da região é reservada para espaços verdes (por volta do dobro de Nova York), o que também encoraja os cidadãos a caminhar, segundo Gale. Fonte: Gale International

O maior parque do IBD, com 41 hectares, foi inspirado no Central Park de Manhattan.

“O que você vê hoje em Songdo, uma cidade que é compacta e fácil de caminhar, é o resultado dessa abordagem bem-pensada de planejamento,” diz Gale.

O IBD é parte de um projeto maior, chamado de Zona Econômica Livre de Incheon na cidade de Songdo, liderado pelo governo sul-coreano.

Uma área de construção no distrito da Cidade Internacional de Songdo, parte da Zona Econômica Livre de Incheon, a oeste de Seoul. 11 de dezembro, 2008. Fonte: Reuters

Quando o governo começou a planejar a cidade de Songdo em 2000, 500 toneladas de areia foram despejadas nos pântanos locais para fixar a fundação.

Atualmente, 20.000 unidades residenciais estão completas ou em construção no IBD, onde cerca de 50.000 pessoas vivem. Aproximadamente 100.000 habitantes moram na grande Songdo.

Outra vantagem de viver no distrito: não há caminhões de lixo. Ao invés disso, um sistema pneumático de tubos suga o lixo de calhas nos prédios residenciais e os leva a uma instalação central de separação de lixo em segundos. Lá, ou o lixo vira energia ou é reciclado. Fonte: Gale International

 

O IBD tem mais de 100 prédios com certificação LEED — o sistema mais usado no mundo para classificar a sustentabilidade.

O desenvolvimento vem com meta de certificação LEED na escala de bairros inteiros, e planejam reciclar 40% da água utilizada.

A cidade de Songdo produz um terço a menos de gases causadores do efeito estufa em comparação com outras cidades do mesmo tamanho.

No entanto, alguns habitantes têm reclamado que o IBD e a grande Songdo são muito afastados de Seoul — o centro econômico, político e cultural do país. Leva mais de uma hora para chegar à capital.

Um homem observa a rua no centro de Seoul, Coreia do Sul. 18 de abril, 2013. Fonte: Associated Press

 

Cerca de 70.000 pessoas trabalham em Songdo, o que é muito menos do que os 300.000 que o governo da cidade esperava. Fonte: Consenti Associates

 

Por esse motivo, pode ser muito cedo para dizer se Songdo se tornará um centro urbano próspero.

“De várias formas, é a cidade que os coreanos querem mostrar ao mundo, como é um lugar limpo, futurista e sem nenhuma pobreza visível,” diz Colin Marshall, um dissertador baseado em Seoul que escreve sobre cidades, ao The Los Angeles Times.

O IBD tem atualmente a medida de 5,6 km². Em 2020, já será quase o dobro.

Os responsáveis pelo projeto esperam que a cidade se torne um modelo para outras cidades ao redor do mundo.

Traduzido do site Business Insider.

Trem sem trilhos: China começa testes de um novo tipo de transporte público

Resumo:

Na China, começaram os testes de uma nova forma de transporte público. O Sistema Autônomo de Trânsito Rápido em Linha é amplamente similar a um trem, mas depende da eletricidade e não precisa de um trilho.

Projeto de arte

A Corporação CRRC da China começou a testar um novo veículo de transporte público que diminui a distância entre o trem e o ônibus. Chamado de Autonomous Rail Rapid Transit (ART), ele pode transportar até 300 passageiros em três carros na velocidade de até 70km/h.

O ART tem a aparência física de um trem, mas não depende de um trilho. Ao invés disso, ele segue uma rota virtual usando um carro de força elétrico e pneus. Espera-se que funcione como um trem urbano ou VLT, mas já que não há custo de instalação dos trilhos, deve custar bem menos para implementar.

Este veículo também é livre de emissões de poluentes, por ser elétrico. Atualmente, suas baterias só aguentam viajar 15km por carga, mas podem ser recarregadas completamente em 10 minutos a partir de um conector situado no topo do carro.

O conceito foi mostrado pela primeira vez em junho de 2017, mas agora o sistema está sendo testado nas ruas de Zhuzhou na província Hunan.

Correndo atrás

A China está buscando uma variedade de caminhos diferentes em termos de transportes públicos modernos. Há relatos de que a Corporação de Ciência e Indústria Aeroespacial do país está trabalhando em uma versão ainda mais sofisticada do Hyperloop, embora não hajam informações quanto ao desenvolvimento dessa iniciativa.

Uma iniciativa particularmente conhecida era a do ônibus suspenso que virou notícia em 2016. No entanto, novas informações apontaram que o projeto era um golpe, e seus líderes foram presos no fim do ano passado.

Ainda assim, o país está seriamente investindo em fazer grandes mudanças na forma que os cidadãos se locomovem. As autoridades estão fazendo um grande esforço para incentivar a adoção de veículos elétricos, que serão auxiliados pela maior estação de carregamento do mundo, aberta pela Tesla em Xangai no início do mês.

Não é segredo que a poluição é um grande problema na China, com o smog provando ter consequências especialmente mortais para as pessoas que moram na região. No entanto, nos últimos anos o governo tem se comprometido a fazer grandes mudanças e melhorar a situação.

40% das fábricas chinesas foram fechadas, e as informações são de que as autoridades estão trabalhando em um cronograma que acabe com a venda de carros que utilizam gás natural e diesel. Além da previsão do sistema ART se concretizar, há esperanças de que a qualidade do ar continue melhorando nos próximos anos.

Traduzido por Cláudio Ribeiro do site Futurism.

A Inteligência Artificial nos carros Tesla será capaz de prever seu destino

Resumo:

O presidente da fabricante Tesla explicou a um usuário no Twitter que seus carros autônomos não precisarão de direções para onde ir. Ao invés disso, vão prever o seu destino, potencialmente uma parte do sistema de piloto automático que a Tesla prometeu lançar antes de 2018.

Um carro que te conhece

Respondendo a um post no Twitter, o presidente e fundador da fabricante Tesla, Elon Musk, descreveu como a inteligência artificial por trás dos veículos autônomos de sua empresa poderiam ser completamente capazes de te levar onde você quer ir sem perguntar qual o destino.

Na sexta, o usuário do Twitter James Harvey sugeriu que Musk considere projetar um veículo que fosse capaz de simplesmente perguntar onde você quer ir assim que você entrasse. O techpresário bilionário respondeu que, aparentemente para os futuros Teslas, o carro será capaz de prever o destino na maior parte das vezes sem que você tenha que dizer nada.

@elonmusk Claro que não devo ser o primeiro a sugerir isso, mas seria legal entrar no meu carro e ele perguntar onde eu quero ir

Elon Musk: ele nem vai precisar que pergunte, na maior parte das vezes

O piloto automático da Tesla foi um dos primeiros sistemas funcionais de direção autônoma a chegar nas ruas, lançado inicialmente no Model S e depois no Model X em 2014. Desde então, o sistema teve várias atualizações no hardware e no software e salvou vidas no caminho. O último hardware 2.0 do piloto automático foi lançado em fevereiro de 2017 com uma atualização no firmware vindo logo em seguida, em junho.

A caminho da verdadeira autonomia

A tecnologia de direção autônoma está em alta graças ao número crescente de fabricantes de carros, chips e até mesmo instituições privadas de pesquisa trabalhando pelo aperfeiçoamento de sistemas autônomos. Os governos também estão começando a entrar em cena, seja permitindo test drives sem motoristas ou criando regras para governar a tecnologia. Os sistemas atuais de direção autônoma são capazes de aprender o suficiente para navegar pelas ruas com segurança.

Essa explosão na indústria de autônomos deixa fácil imaginar por que Musk está tão confiante na capacidade dos carros autônomos da próxima geração.

@elonmusk Ele deve deduzir que se você entrar no carro às 7h da manhã, provavelmente você está indo trabalhar.

Elon Musk: É, não precisa ser necessariamente um Sherlock Holmes.

No entanto, mesmo com todos os avanços desses sistemas até agora, nenhum se classifica, segundo a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), ao que seria considerado autonomia Nível 5 — nem mesmo a Tesla chega lá, algo que a General Motors (Chevrolet) foi rápida em apontar.

Em resposta, uma função chamada HW 2.5 — um hardware atualizado do piloto automático aliado a um novo software — está para ser lançado antes do fim de 2017. Isso, de acordo com muios relatos, fornecerá à Tesla as atualizações necessárias para chegar à autonomia Nível 5, e poderia potencialmente equipar os Teslas com a habilidade de prever o seu destino, se os tweets de Musk servem de indicação.

Traduzido do site Futurism. Leia a versão original na íntegra (em inglês) clicando aqui.

Por que carros elétricos não são vendidos no Brasil?

Resposta curta: porque é muito caro.

Carros elétricos e híbridos têm sido vendidos nos EUA há quase dez anos e os modelos se proliferam. Se o mais comum de se ver em 2008 eram Toyota Prius nas estradas americanas, hoje a variedade (e as fatias das marcas) já é bem maior. Isso sem contar o grande sucesso que a novata Tesla Motors tem feito na gringa. O problema é que aqui no Brasil os preços seriam inviáveis. O Renault Zoe, por exemplo, é vendido na França por nada menos do que € 21.000 (R$ 92.600). Com os preços brasileiros, esse valor seria ainda maior. Aí você pode se perguntar, “Tá, mas isso não é tão caro assim. Por que não oferecer?” Bom, realmente poderia ser vendido. Mas o Brasil não tem nenhum incentivo aos carros elétricos (o governo prefere incentivar o uso do etanol em carros flex e da conversão para uso do gás natural, que te dá uma isenção daquelas no IPVA, por exemplo) e com essa grana você poderia comprar um carro flex ou movido a gasolina de luxo. O Renault Zoe é um compacto nível Gol. Compensa? Só se você gostar muito de não poluir. 80 Zoes foram vendidos no Brasil por enquanto, mas não há nem tabela de preços.

rzoe
Renault Zoe

Além do problema do preço, temos a questão das alternativas. Você pode comprar o compacto elétrico da Chevrolet, por exemplo, o Chevy Spark EV, por US$ 25.900 (R$ 105.000) nos EUA. Mas aqui no Brasil, por R$ 105.000 você compra um Mini Cooper do ano novinho. Tudo bem que para os gringos, o Mini Cooper não é nada de mais, mas para o nosso mercado ele é tido como um carro de luxo. E eu não sei você, mas entre um e outro eu ainda iria pelo Mini Cooper. Sem contar que esses R$ 105.000 são o valor convertido. Sabemos que os preços no Brasil escalam bastante quando um carro chega aqui. Para isso você pode estimar que o Chevy Spark poderia chegar a preços de até R$ 200.000 no mercado brasileiro. Comprar um Mini Cooper e convertê-lo para gás natural, que também é uma alternativa que quase não polui e sai muito mais barato, com certeza parece muito mais agradável para qualquer consumidor do que comprar o carro elétrico.

Chevrolet Spark
Chevrolet Spark

Não há como dizer se isso é intencional por parte das fabricantes ou do governo. Eu tendo a acreditar que não. Nossos governos podem gostar bastante de gasolina, mas isso não é o suficiente para impedir ativamente que novos carros e formas de abastecimento cheguem a um país. É porque realmente não vale a pena para o consumidor. E as poucas pessoas com capacidade de comprar um carro elétrico por aqui, um nicho pequeno de pessoas que realmente são adeptas a este tipo de carro, poderiam consegui-lo importando, afinal nosso governo zerou os impostos para importação de carros elétricos (um grande indicativo de que querem, sim, que eles comecem a competir por nossas ruas e carteiras).

Resta, afinal, a dúvida: há um futuro Brasil com carros elétricos na rua? Creio que sim, e talvez não demore tanto. Mas a tecnologia vai ter que ficar mais barata primeiro, para competir com os outros modelos e modalidades. Aliás, esse é um empecilho que até mesmo lá fora impede que tantos carros elétricos sejam vistos pelas estradas. Por enquanto, o jeito vai ser ver um Tesla nas fotos da internet, mesmo. Ou visitar os EUA.

Os carros elétricos ou híbridos que você pode comprar no Brasil se tiver muita vontade (mesmo):

  • BMW i3: a partir de R$ 221.950;
  • BMW i8: a partir de R$ 799.950 (!!!);
  • Ford Fusion Hybrid: a partir de R$ 142.000;
  • Lexus CT 200h: a partir de R$ 127.000;
  • Mitsubishi Outlander: a partir de R$ 190.000;
  • Toyota Prius: a partir de R$ 114.350.

N329: a estrada da Holanda que brilha no escuro

Nos anos 80 e 90, muitos filmes, livros e nossa imaginação sonhavam com um século 21 cheios de luzes de neon, carros flutuantes, arranha-céus imensos e futuristas e produtos eletrônicos transparentes e translúcidos. Enquanto algumas previsões foram deixadas de lado, outras se aproximam da realidade e vêm aparecendo. Nossos celulares estão cada vez mais finos e inteligentes, prédios imensos e futuristas têm sido construídos (alô, Burj Dubai! Oi, prédio gigante de Santiago!) e, agora, teremos estradas que brilham no escuro.

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Trecho da estrada N329, perto de Oss.

O projeto não é novo. Se você já acompanha notícias de tecnologia e inovações no nosso dia-a-dia, já deve ter visto alguma notícia de quando os holandeses tiveram a ideia. O Studio Roosegaarde prometeu o design em 2012, mas só depois de muitas conversas com o governo e resoluções burocráticas, a novidade foi para a frente.

A iluminação acontece com um pó fotoluminescente que foi misturado à tinta das marcações da estrada. Durante o dia, esse material absorve a luz do Sol, e à noite a iluminação fica visível, marcando as delimitações da estrada no maior estilo Tron.

Studio Roosegaarde
Studio Roosegaarde

A tinta foi feita em conjunto com uma companhia de construção de estradas chamada Heijmans. Eles prometeram criá-la de uma forma que fizesse a iluminação o mais forte possível. “É quase radioativo,” diz a Roosegaarde. Dá para entender o que eles querem dizer vendo a foto noturna no início do post. De fato, bem claro, delimitado, e com certeza ajudando os motoristas em lugares com pouca visibilidade.

A Heijmans ainda não tem novos contratos para continuar a expansão das estradas que brilham no escuro, e nem todas as inovações foram implementadas na N329. O projeto original contava com flocos de neve que apareciam quando a estrada atingisse certas temperaturas, alertando os motoristas sobre o risco de gelo.

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Studio Roosegaarde

Roosegaarde não quer parar por aí. O próximo projeto prevê campos de eletrostática capazes de atrair smog e neblinas em Beijing, para melhorar ainda mais a visibilidade dos condutores. Infelizmente, as duas inovações enfrentam bastante burocracia e incredulidade, como é o caso com a maioria dos governos, especialmente quando o assunto são estradas e mobilidade pública.

“Precisa haver um chamado a ministros de todo o mundo — este é um problema, e não devemos aceitá-lo,” diz Roosegaarde. “Deveríamos criar laboratórios nas cidades onde podemos experimentar e explorar esses tipos de soluções. Como uma zona livre. Queremos fazer isso com segurança, mas é só nos dar um parque [para o projeto de smog] que provaremos a eficiência. Sejam mais abertos.”

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Você mora na Holanda ou por perto e passa pela estrada N329? Tira umas fotos e manda pra cá!

O texto foi feito a partir de adaptações daqui, que trouxe a notícia original do Wired UK. Todos os links presentes nesse post levam a artigos em inglês.