O negrito simboliza hoje.
Fazíamos tudo artesanalmente.
Aprendemos a criar indústrias.
Melhoramos as indústrias.
Indústrias se popularizaram pelo globo.
Criamos robôs.
Produção rápida, automatizada, em enorme escala.
Preços caíram.
Produtos estragam rápido.
Produtos vêm defeituosos.
Desemprego.
Começamos a fazer as coisas artesanalmente de novo, e valem mais porque são artesanais.
Todos querem produtos artesanais porque a qualidade é perfeita.
Todo mundo volta a fazer produtos artesanais.
Tudo volta a ser natural.
Quem quer ganhar mais dinheiro quer industrializar de novo.
A informação não permite, pois a relevância é medida pelo tanto que a informação é recente.
Duas vertentes
Vertente 1:
A informação se modifica e evolui, permitindo que os métodos e instruções de todos os tempos sejam compartilhados e reaprendidos.
A industrialização ressurge.
O erro, falta de qualidade e baixo preço voltam.
O desemprego volta.
O artesanal volta a ter valor.
O ciclo se repete até os recursos se esgotarem.
Vertente 2:
A informação é incapaz de recuperar o que foi aprendido e estudado antigamente.
O artesanato dá espaço à industrialização vagarosamente, pois tudo precisa ser reaprendido.
Todos os erros são repetidos.
A industralização ressurge.
O erro, falta de qualidade e baixo preço voltam.
O desemprego volta.
O artesanal volta a ter valor.
O ciclo se repete até os recursos se esgotarem.
Aí, depois de voltar do banheiro, eu fui olhar na internet e percebi que esse ciclo interminável, infinito e frustrante já foi teorizado, estudado e previsto por pessoas muito mais inteligentes do que eu. E agora, e então? Independente da vertente, da evolução humana ou do pensamento, o ciclo se repete até os recursos se esgotarem. Nosso mundo tem uma data de validade.