Trem sem trilhos: China começa testes de um novo tipo de transporte público

Resumo:

Na China, começaram os testes de uma nova forma de transporte público. O Sistema Autônomo de Trânsito Rápido em Linha é amplamente similar a um trem, mas depende da eletricidade e não precisa de um trilho.

Projeto de arte

A Corporação CRRC da China começou a testar um novo veículo de transporte público que diminui a distância entre o trem e o ônibus. Chamado de Autonomous Rail Rapid Transit (ART), ele pode transportar até 300 passageiros em três carros na velocidade de até 70km/h.

O ART tem a aparência física de um trem, mas não depende de um trilho. Ao invés disso, ele segue uma rota virtual usando um carro de força elétrico e pneus. Espera-se que funcione como um trem urbano ou VLT, mas já que não há custo de instalação dos trilhos, deve custar bem menos para implementar.

Este veículo também é livre de emissões de poluentes, por ser elétrico. Atualmente, suas baterias só aguentam viajar 15km por carga, mas podem ser recarregadas completamente em 10 minutos a partir de um conector situado no topo do carro.

O conceito foi mostrado pela primeira vez em junho de 2017, mas agora o sistema está sendo testado nas ruas de Zhuzhou na província Hunan.

Correndo atrás

A China está buscando uma variedade de caminhos diferentes em termos de transportes públicos modernos. Há relatos de que a Corporação de Ciência e Indústria Aeroespacial do país está trabalhando em uma versão ainda mais sofisticada do Hyperloop, embora não hajam informações quanto ao desenvolvimento dessa iniciativa.

Uma iniciativa particularmente conhecida era a do ônibus suspenso que virou notícia em 2016. No entanto, novas informações apontaram que o projeto era um golpe, e seus líderes foram presos no fim do ano passado.

Ainda assim, o país está seriamente investindo em fazer grandes mudanças na forma que os cidadãos se locomovem. As autoridades estão fazendo um grande esforço para incentivar a adoção de veículos elétricos, que serão auxiliados pela maior estação de carregamento do mundo, aberta pela Tesla em Xangai no início do mês.

Não é segredo que a poluição é um grande problema na China, com o smog provando ter consequências especialmente mortais para as pessoas que moram na região. No entanto, nos últimos anos o governo tem se comprometido a fazer grandes mudanças e melhorar a situação.

40% das fábricas chinesas foram fechadas, e as informações são de que as autoridades estão trabalhando em um cronograma que acabe com a venda de carros que utilizam gás natural e diesel. Além da previsão do sistema ART se concretizar, há esperanças de que a qualidade do ar continue melhorando nos próximos anos.

Traduzido por Cláudio Ribeiro do site Futurism.

Cientistas alegam que uma criança foi oficialmente "realmente curada" do HIV

Resumo:

Foi relatado que uma criança de nove anos de idade da África do Sul foi “realmente curada” do HIV, ao passo que sinais e sintomas da temida infecção não foram detectados desde que a criança recebeu tratamento após ter nascido, em 2007. Mas como essa criança foi curada?

Nove anos e contando

Na conferência da Sociedade Internacional da AIDS (IAS) em Paris, uma equipe de cientistas apresentou detalhes de um desenvolvimento notável que poderia melhorar o tratamento de HIV. O caso é de uma criança sulafricana de nove anos de idade que foi infectada pelo vírus ao nascer. Depois de receber uma rodada de tratamentos logo após seu nascimento, a criança permaneceu livre de quaisquer sintomas ou sinais ativos do vírus ameaçador sem tratamentos contínuos.

HIV, conhecido por afetar mais de 36,7 milhões de pessoas mundialmente, é um dos vírus mais mortais da atualidade — desde que foi descoberto, ele ceifou a vida de mais de 35 milhões de vítimas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Este caso da África do Sul, no entanto, é um vislumbre de esperança.

“Esse novo caso fortalece nossa esperança de que tratando crianças infectadas pelo HIV por um breve período no início da infância, podemos ser capazes de livrá-los do fardo de precisarem se tratar a vida inteira e das consequências de saúde de longo termo tipicamente associadas à ativação imune do HIV,” diz Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Doenças Alergênicas e Infecciosas (NIAID), ao The Guardian.

Entendendo e replicando

Embora os médicos relatem a detecção de uma pequena fração de células imunológicas que ainda contêm o vírus integrado a elas, o sistema imunológico da criança permanece saudável, e não há sinal de infecção pelo HIV.

A criança sulafricana foi parte de um teste financiado pelo NIAID em 2007 para tratar crianças com HIV. Cientistas e médicos, no entanto, ainda procuram entender como e por que o tratamento de 40 semanas (que também foi administrado a outras 142 crianças) funcionou para esta, cuja identidade permanece anônima.

“Não acreditamos que terapia antirretroviral pode levar à remissão sozinha,” diz Avy Violari, chefe de pesquisa pediátrica da Unidade de Pesquisa Perineal do HIV em Joanesburgo, à BBC. “Não sabemos realmente qual o motivo pelo qual esta criança chegou à remissão — acreditamos que seja a genética ou relacionado ao sistema imunológico.”

De toda forma, o mero fato de que algo assim é possível já é causa para esperança. Ao contrário de outros casos onde crianças supostamente curadas acabaram demonstrando HIV latente no sistema imunológico, este caso na África do Sul é o terceiro de uma criança “realmente curada.” Falando ao The Guardian, Caroline Tiemessen, do Instituto Nacional de Doenças Comunicáveis de Joanesburgo, diz: “Estudando mais profundamente essa criança, poderemos expandir nossa compreensão de como o sistema imunológico controla a replicação do HIV.”

Texto traduzido por Cláudio Ribeiro do site Futurism.

Gosta de viajar de avião? Que tal, então, de foguete?

Resumo:

O BFR da SpaceX está prestes a causar um grande impacto na nossa capacidade de viajar para outros planetas. No entanto, Elon Musk também quer usá-lo para revolucionar viagens de longa distância na Terra.

Há pouco tempo, o presidente da SpaceX, Elon Musk, deu indicações de “aplicações inesperadas” para a tecnologia de transporte interplanetário da empresa, que foram detalhadas durante sua apresentação no Congresso Internacional de Astronáutica. Agora sabemos ao que ele se referia — viagens de longa distância ultrarrápidas aqui na Terra.

Viaje para a maior parte dos lugares na Terra em menos de 30 minutos e para qualquer lugar em menos de 60. O custo por assento deverá ser o mesmo do assento doméstico de um avião. Esqueci de mencionar.

Elon Musk (@elonmusk) 29 de setembro, 2017

O BFR da SpaceX deverá ser capaz de levar astronautas à Lua e para Marte, mas também está destinado a reduzir incrivelmente o tempo necessário para viajar entre as cidades mais importantes. Musk afirma que ele poderia ser usado para viajar para qualquer lugar da Terra em menos de uma hora.

Viajar entre Nova York e Xangai aparentemente levará apenas 39 minutos. Passageiros poderiam ir a Dubai partindo de Londres em somente 29 minutos ou viajar de Los Angeles a Toronto em 24.

Apesar da incrível velocidade do BFR — a nave poderia chegar a um máximo de 29.000 km/h — a viagem seria bem confortável, de acordo com Musk. Em um tweet postado logo após sua apresentação, ele explicou que a subida seria como um “leve a moderadamente intenso passeio em um brinquedo de parque de diversões,” e a própria jornada seria suave, tranquila e silenciosa até o momento do pouso.

Texto traduzido por Cláudio Ribeiro do site Futurism.

Líderes da tecnologia afirmam que você poderá armazenar dados em seu DNA nos próximos 10 anos

Resumo:

  • Executivos da Microsoft anunciaram planos de ter um sistema de armazenamento de dados por DNA operando nos próximos 10 anos.
  • O armazenamento de dados no DNA poderia ser nossa solução mais viável frente à crescente demanda de uma população que aumenta tanto em tamanho quanto em engajamento tecnológico.

Dados e o DNA

Executivos da Microsoft revelaram que pretendem ter um sistema de armazenamento no DNA “proto-comercial” disponível em 3 anos e esperam ter um modelo operante em uma década. O dispostivo que pode vir a surgir teria o tamanho de uma impressora da Xerox dos anos 70.

O sistema atual da Microsoft opera primeiro convertendo dados binários (zero e um) às moléculas ATCG que compõem o DNA, com marcadores que mostram como a cópia original de dados foi composta. Essas sequências são então sintetizadas ao DNA de fato, e anexadas a outras sequências criadas.

Para extrair e acessar os arquivos, uma reação em cadeia de polimerase é usada para selecionar as sequências apropriadas. Estas são então lidas, e as moléculas de ATCG são transformadas de volta em dados. Tanto os estudos da Microsoft quanto um experimento parecido executado pelos membros da Erlich Lab, Dina Zielinski e Yaniv Erlich (que também previu que armazenamento em DNA seria aplicável em uma década), mostram que o conteúdo extraído estava livre de erros.

Embora o processo tenha sido melhorado, o custo e tempo necessários para o procedimento estão impedindo que o desenvolvimento continue. O processo químico usado para fabricar fios de DNA é tanto trabalhoso quanto caro: as 13.448.372 peças únicas de DNA usadas no estudo da Microsoft custariam US$ 800.000 (R$ 2,61 bilhões) no mercado aberto. A pesquisa — embora quebre recordes em quantidade — “não mostrou progresso algum no alcance da meta” de aumentar a velocidade ou reduzir os custos, Elrich informa em uma entrevista com a MIT Technology Review.

O próprio Elrich propôs uma nova modificação para encarar o problema: substituir o processo demorado — criado há 40 anos — utilizado atualmente para fabricar DNA por outro que usa enzimas, assim como nossos corpos fazem.

Solução biotecnológica para um problema tecnológico

Embora estes obstáculos precisem ser superados, o armazenamento de dados no DNA poderia ser a solução para um mundo que precisa de mais e mais dados armazenados de forma mais e mais compacta. Victor Zhirnov, cientista-chefe da Corporação de Pesquisas de Semicondutores, disse à MIT Technology Review: “esforços para encolher a memória dos computadores estão chegando a limites físicos,” enquanto Louis Ceze, professor-sócio da Universidade de Washington, disse em um vídeo da Microsoft que “estamos armazenando muitos dados, e as tecnologias de armazenamento atuais não estão acompanhando.”

O DNA oferece uma solução para este problema e uma possível revolução mundial de dados, por conta de três de suas propriedades: densidade, longevidade e relevância contínua.

“O DNA é a forma mais densa de armazenamento conhecida no universo, baseando-se nas leis da Física,” Zhirnov diz na entrevista. Algumas das estatísticas que cientistas citam são inconcebíveis: todos os filmes feitos até hoje caberiam em um volume de DNA menor que um cubo de açúcar; toda a internet acessível, estimada a ter um quintilhão de bytes, preencheria nada além de uma caixa de sapatos; e todos os seus dados poderiam ser armazenados em uma gota de DNA.

A longevidade continua sendo um fator relativamente controverso. Embora muitos experts de armazenamento em fita (que a Microsoft na verdade gostaria de tornar obsoleto) permaneçam céticos, as equipes que conduzem este estudo garantem que o DNA é milhares de vezes mais durável que um dispositivo de silício, e citam o exemplo de DNA ter sido extraído de restos remotos.

Por fim, pela plataforma ser a mesma que a da nossa composição biológica, os cientistas da Microsoft afirmam que o DNA não estará sujeito às tendências de transição através dos tempos. Elrich diz em uma entrevista com o Researchgate: “é improvável que a humanidade perca a habilidade de ler estas moléculas. Caso aconteça, teremos um problema muito maior que o armazenamento de dados.”

Ao passo que a população mundial cresce e se torna cada vez mais dependente da tecnologia que não para de avançar, produzimos mais e mais dados, cujos quais precisam todos ser armazenados de forma segura. O armazenamento de dados no DNA poderia ser a solução que permitiria que a marcha do Big Data (que foi recentemente estimado como mais valioso que petróleo) prossiga sem impedimentos.

Traduzido por Cláudio Ribeiro do site Futurism.

A "Splinternet" pode ser o futuro da web

Tanto o The Economist quanto o WIRED estão preocupados sobre a “splinternet”. A organização de pesquisa britânica NESTA acredita que ela poderia “partir” a internet como a conhecemos.

O que é essa ideia de nome esquisito? É o conceito de que a experiência da internet de alguém na Turquia, por exemplo, esteja se tornando cada vez mais diferente da experiência na internet de alguém na Austrália.

Quem viaja para a China, especialmente, já está familiarizado com esse fenômeno. Graças ao controle rígido do governo, precisam usar o Baidu ao invés do Google para fazer pesquisas, e não conseguem acessar o Facebook ou sites de notícias como o The Economist e o New York Times.

Temos uma splinternet crescente por conta dos bloqueios regionais de conteúdo e a necessidade das empresas de obedecer decisões judiciais, políticas e regulamentos nacionais diversos e muitas vezes conflitantes.

A tensão fica especialmente aparente quando tratamos de sites como o Google, Facebook e Twitter. Estas plataformas têm usuários em quase todos os países, e governos estão cada vez mais insistindo que obedeçam a leis locais e normas culturais quando o assunto é acesso ao conteúdo.

A internet nunca foi realmente aberta

A ideia da internet como uma plataforma independente, global e desregulada sempre foi, de certa forma, ficção. Até mesmo no ápice da retórica tecnofuturista de que havia potencial de transcender fronteiras nacionais no fim dos anos 90, sempre houveram exceções.

O Partido Comunista Chinês entendeu desde o começo que a internet era simplesmente uma nova forma de mídia, e o controle da mídia era fundamental para a soberania e autoridade nacionais.

Mas a splinternet se refere a uma tendência mais ampla de usar leis e poderes regulatórios em jurisdições territoriais para definir limites nas atividades digitais.

Edward Snowden. Fonte da imagem: LeStudio1 – 2017/ Flickr Commons.

Um momento definitivo foram as revelações de Edward Snowden em 2013. Os documentos que ele compartilhou sugeriam que a Agência Nacional de Segurança dos EUA, através do programa PRISM, estava coletando informações de usuários de todo o mundo do Google, Facebook, Apple, Microsoft e Yahoo!.

Em países como o Brasil, cujos líderes tiveram suas comunicações interceptadas, isso acelerou movimentos que desenvolvessem o controle nacional da internet.

A lei do Marco Civil da Internet, por exemplo, agora requer que empresas multinacionais obedeçam leis brasileiras quanto à proteção de dados.

Isso é algo ruim?

Até agora, boa parte da atratividade da internet advém do fato de que ela é conduzida pelo conteúdo e preferências dos usuários, e não por governos.

Mas as pessoas estão prestando mais atenção aos discursos de ódio, abusos direcionados no meio online, extremismo, notícias falsas e outros aspectos tóxicos da cultura online. Mulheres, negros, seguidores de certas religiões e os LGBT são alvos em frequências desproporcionais.

Acadêmicos como Tarleton Gillespie e figuras públicas como Stephen Fry são parte de uma crescente rejeição à resposta típica de provedores: de que são “apenas empresas de tecnologia” – intermediários – e não podem se envolver diretamente na regulamentação de discursos.

Um relatório da Câmara de Provisões do Reino Unido sobre “crime de ódio e suas consequências violentas” apontou que:

…há uma grande quantidade de provas de que essas plataformas estão sendo usadas para espalhar ódio, abuso e extremismo. Esta onda continua a crescer em velocidade alarmante, mas continua não sendo verificada e, mesmo onde isso é ilegal, não há policiamento.

Se dizemos que o discurso de ódio “deveria ser policiado”, duas perguntas óbvias surgem: quem faria isso e qual seria o referencial?

Atualmente, o conteúdo de grandes plataformas é gerenciado em grande parte pelas próprias empresas. Os Arquivos do Facebook do The Guardian relevaram tanto a extensão quanto as limitações desta moderação.

Talvez vejamos os governos se tornando cada vez mais dispostos a entrar no jogo, fragmentando ainda mais a experiência dos usuários.

Fair play para todos

Há outras preocupações em jogo em relação à splinternet. Uma é a questão da equidade entre empresas de tecnologia e a mídia tradicional.

Marcas como Google, Apple, Facebook, Microsoft, Netflix e Amazon estão eclipsando os gigantes tradicionais da mídia, embora filmes, a televisão, jornais e revistas ainda sejam submetidos a níveis consideravelmente maiores de regulamentos específicos de um país e escrutínio público.

Por exemplo, empresas comerciais de televisão na Austrália devem obedecer regulamentos de produções nacionais e conteúdo infantil. Estes não se aplicam ao YouTube ou Netflix, apesar do público e comerciantes estarem migrando para estes provedores.

Está cada vez mais aparente aos desenvolvedores de políticas midiáticas que os regulamentos existentes não são significativos a não ser que se estendam ao espaço online.

Na Austrália, a Revisão de Convergência de 2012 procurou lidar com essa questão. Ela recomendou que os regulamentos midiáticos deveriam se aplicar a “Empresas de Serviço e Conteúdo” que alcançassem determinado tamanho ao invés de basear as regras na plataforma que contém o conteúdo.

Queremos uma Splinternet?

Podemos estar a caminho de uma splinternet, a não ser que novas regras globais possam ser definidas. Elas precisam combinar os benefícios da transparência com o desejo de garantir que plataformas online operem de acordo com o interesse público.

No entanto, se plataformas forem forçadas a navegar por uma complexa rede de leis e regulamentos nacionais, arriscamos perder a interconectividade da comunicação online.

O fardo de encontrar uma solução não sobra somente para os governos e reguladores, mas para as próprias plataformas.

Sua legitimidade, aos olhos dos usuários, está ligada ao que o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, chamou para os mercados de uma “licença social para operar.”

Embora Google, Facebook, Apple, Amazon, Netflix e outros operem de forma global, precisam estar cientes de que o público espera que sejam uma força pelos bens sociais locais.

Texto original traduzido da publicação do BusinessInsider.


Considerações do tradutor:

Além do conceito de Splinternet, é interessante que nós brasileiros levemos em consideração as barreiras linguísticas encontradas na internet. Já comentei em algum lugar do blog sobre isso anteriormente, mas é evidente a distância do conteúdo e do discurso em inglês da internet – considerada pela maior parte dos usuários como o ponto de encontro global da web – do que podemos encontrar no português. Mesmo dentro da internet lusófona, há distância e desencontro do conteúdo visto em Angola, Portugal e Brasil.

Assim sendo, a Splinternet já existe de forma diferenciada para a maior parte dos internautas brasileiros. A não-proficiência no inglês já impede muitos de nós de acessar informações científicas e da mídia ao redor do mundo, prejudicando publicações acadêmicas, desenvolvimento de discurso político e conhecimento sobre os acontecimentos e desenrolar de eventos ao redor do mundo.

Porcentagens de páginas online por idioma. Fonte da imagem: Unbabel.com

Protagonistas como Google e Babelfish contribuem para a maior convergência de espaços separados na internet, o que é importante para a difusão da informação e o debate além-fronteiras. Mas os algoritmos e habilidades desses protagonistas ainda não são suficientes para realmente suprirem esse desencontro.

Por conta disso, convido os leitores que ainda não sabem inglês ou mesmo o espanhol a não terem medo de se aventurar por notícias nestes idiomas, usarem os tradutores e procurarem saber como publicações ao redor do planeta se referem a nós e ao mundo, para assim criarem uma opinião pessoal mais ampla e definida.

O mundo está passando por uma crise GLOBAL de areia

Quando as pessoas pensam na areia espalhada por praias belíssimas e desertos sem fim, é compreensível que pensem nela como um recurso infinito. Mas como discutimos nessa recente perspectiva da revista científica Science, a exploração exagerada dos recursos globais de areia está causando danos ao meio ambiente, pondo comunidades em risco, causando escassez e promovendo conflitos violentos.

A demanda que cresce exponencialmente, combinada à mineração sem restrições ligada a ela, está criando a receita perfeita para a falta de recursos. Uma boa quantidade de evidências sugere fortemente que a areia está ficando cada vez mais escassa em muitas regiões. No Vietnã, por exemplo, a demanda doméstica por areia já excede as reservas totais do país. Se esse desbalanço continuar, a nação asiática pode ficar sem areia de construção em 2020, de acordo com declarações recentes do Ministério de Construções do país.

O problema é raramente mencionado em discussões científicas e não foi estudado sistematicamente, a atenção da mídia que nos trouxe a essa questão. Enquanto cientistas fazem grandes esforços para quantificar como sistemas de infraestrutura de estradas e prédios afetam os habitats que os cercam, os impactos de extrair minerais de construção como areia e cascalho para construir essas estruturas estão sendo ignorados. Dois anos atrás, criamos um grupo de trabalho com o objetivo de fornecer uma perspectiva integrada no uso global de areia.

Do nosso ponto de vista, é essencial entender o que acontece em lugares onde a areia é minerada, onde ela é usada e os muitos pontos impactados no meio do processo para desenvolver políticas funcionais. Estamos analisando estas questões através de uma abordagem de integração de sistemas que nos permite entender melhor as interações socioeconômicas e ambientais através de distâncias e do tempo. Baseado no que já aprendemos, acreditamos que seja a hora de desenvolver convenções internacionais para regular a mineração, uso e comércio de areia.

Mineração de areia na região oeste da ponte Mabukala em Karnataka, Índia. Fonte da imagem: Rudolph A. Furtado.

Demanda em alta vertiginosa

Areia e cascalho são agora os materais mais extraídos do mundo, indo além de combustíveis fósseis e biomassa (medidos por peso). A areia é um ingrediente chave para o concreto, estradas, vidros e eletrônicos. Quantidades enormes de areia são mineradas para projetos de recuperação de terras, extração de gás de xisto e programas de recuperação de praias. Enchentes recentes em Houston, Índia, Nepal e Bangladesh contribuem para a crescente demanda global por areia.

Em 2010, as nações do mundo mineraram cerca de 11 bilhões de toneladas de areia só para construção. As taxas de extração foram maiores na região Ásia-Pacífico, seguida pela Europa e América do Norte. Somente nos EUA, a produção e uso de areia de construção e cascalho foram avaliados em US$ 8,9 bilhões (R$ 29 bilhões) em 2016, e a produção subiu 24% nos últimos cinco anos.

Além disso, percebemos que estes números subestimam em muito a extração e uso globais de areia. De acordo com agências governamentais, o registro desbalanceado de muitos países pode esconder as verdadeiras taxas de extração. Estatísticas oficiais relatam muito pouco do uso real de areia e tipicamente não incluem usos que não são para a construção, como fraturas hidráulicas e recuperação de praias.

A areia sempre foi tradicionalmente um produto local. No entanto, faltas de disponibilidade regionais e o banimento da mineração de areia em alguns países a estão tornando em um commodity globalizado. O preço comercial internacional da areia escalou vertiginosamente, aumentando quase 6 vezes nos últimos 25 anos.

Os lucros da mineração de areia frequentemente geram superexploração. Em resposta à alta violência advinda da competição por areia, o governo de Hong Kong estabeleceu um monopólio de Estado sobre a mineração e comércio do recurso em meados dos anos 1900 que durou até 1981.

Hoje, grupos criminosos organizados na Índia, Itália e outros lugares conduzem o comércio ilegal de solo e areia. O alto volume de importações de areia de Cingapura levou o país a entrar em disputas com Indonésia, Malásia e Camboja.

A mineração machuca humanos e o meio-ambiente

As consequências negativas da exploração excessiva da areia são sentidas em regiões mais pobres onde ela é minerada. A extração extensiva de areia altera fisicamente os rios e ecossistemas costeiros, aumenta a quantidade de sedimentos suspensos e causa a erosão.

Fonte da imagem: NASA Earth Observatory

Pesquisas mostram que operações de mineração de areia estão afetando várias espécies animais, incluindo peixes, golfinhos, crustáceos e crocodilos. Por exemplo, o Gavial (Gavialis gangeticus) – uma espécie criticamente ameaçada de crocodilo encontrada em sistemas de rios asiáticos – está cada vez mais ameaçado pela mineração de areia, que destrói ou erode bancos de areia onde os animais descansam e tomam Sol.

A mineração de areia também tem impactos sérios nos meios de subsistência das pessoas. Praias e regiões alagadas auxiliam comunidades costeiras contra a elevação dos mares. A erosão crescente resultante da mineração extensiva faz com que essas comunidades fiquem mais vulneráveis a enchentes e tempestades.

Um relatório recente da Rede de Integridade Aquática revelou que a mineração de areia exacerbou os impactos da tsunami de 2004 no Oceano Índico no Sri Lanka. No delta de Mekong, a mineração de areia está reduzindo os suprimentos de sedimento tão drasticamente quanto a construção de barragens, ameaçando a sustentabilidade do delta. Também está provavelmente aumentando a intrusão de água salgada durante os tempos secos, o que ameaça a qualidade da água e alimentos das comunidades locais.

Potenciais impactos de saúde com a mineração de areia são pouco explorados mas merecem estudos mais aprofundados. Atividades de extração criam novas piscinas de água que podem se tornar locais de expansão das populações de mosquitos transmissores da malária. As piscinas também podem ter um papel importante na propagação de doenças emergentes como a úlcera Buruli da África Ocidental, uma infecção de pele bacteriana.

Prevenindo uma tragédia do bem comum da areia

A cobertura da mídia acerca dessa questão está crescendo graças ao trabalho de organizações como o Programa de Meio-ambiente das Nações Unidas, mas a escala do problema ainda não é amplamente compreendida. Apesar da enorme demanda, a sustentabilidade da areia é raramente discutida em pesquisas científicas e fóruns diplomáticos.

A complexidade deste problema é, sem dúvida, um fator. A areia é um recurso comum do mundo – disponível para todos, fácil de obter e difícil de regular. Como resultado, sabemos pouco sobre os verdadeiros custos e consumos globais da mineração de areia.

A demanda vai crescer ainda mais ao passo que áreas urbanas continuam se expandindo e os níveis do mar sobem. Grandes acordos internacionais como a Agenda de Desenvolvimento Sustentável de 2030 e a Convenção da Diversidade Biológica promovem alocações responsáveis de recursos naturais, mas não há convenções internacionais para regular a extração, uso e comércio de areia.

Enquanto regulamentos nacionais forem pouco reforçados, efeitos danosos continuarão ocorrendo. Acreditamos que a comunidade internacional precisa desenvolver uma estratégia global de governança de areia, junto a orçamentos globais e regionais da mesma. É hora de tratar a areia como um recurso, ao lado do ar puro, biodiversidade e outros dotes naturais que as nações precisarão gerenciar no futuro.

Artigo traduzido do site The Conversation.

Cientistas querem criar um universo… e na verdade poderiam

Resumo

Cientistas estão discutindo seriamente a possibilidade de criar um novo universo no laboratório. É uma discussão na maior parte filosófica, mas cada vez mais cientistas concordam que poderia ser possível algum dia.

Físicos não são frequentemente repreendidos por usarem um humor mais ácido em seus textos acadêmicos, mas em 1991 foi exatamente isso que aconteceu ao cosmólogo Andrei Linde na Universidade de Stanford. Ele havia enviado um artigo-resumo entitulado “Conceito Básico da Criação de um Universo” (tradução livre) à revista Nuclear Physics B. Nesta dissertação, ele apontou para a possibilidade de criar um universo em laboratório: um novo cosmos inteiro que poderia um dia evoluir suas próprias estrelas, planetas e vida inteligente. Perto do fim do texto, Linde fez uma sugestão aparentemente irreverente de que nosso próprio universo poderia ter sido montado por um “físico hacker” alienígena. A mesa que julgou a tese fez objeção à sua “piada de mal gosto”; pessoas religiosas poderiam se ofender que cientistas tivessem o objetivo de roubar o feito de criador do universo das mãos de Deus, preocuparam-se. Linde mudou o título da tese e o resumo, mas manteve-se firme em apontar que nosso universo poderia ter sido feito por um cientista alienígena. “Não tenho tanta certeza de que isso seja só uma piada,” ele me disse.

Um quarto de século depois e a noção de criar um universo – ou “cosmogênese”, como eu chamo – parece menos cômica que nunca. Viajei pelo mundo conversando com físicos que levam o conceito a sério, e que até mesmo projetaram diretrizes rasas de como a humanidade poderia um dia chegar lá. A mesa de Linde poderia estar certa em se preocupar, mas estavam fazendo as perguntas erradas. A questão não é quem se ofenderia com a cosmogênese, mas o que aconteceria se fosse realmente possível. Como iríamos lidar com as implicações teológicas? Que responsabilidades morais viriam com humanos falhos assumindo o papel de criadores cósmicos?

Físicos teóricos se agarraram por anos com perguntas parecidas, como parte de suas considerações sobre como nosso universo começou. Nos anos 80, o cosmólogo Alex Vilenkin da Universidade de Tufts, em Massachusetts, desenvolveu um mecanismo através do qual as leis da mecânica quântica poderiam ter gerado um universo em expansão de um estado em que não havia tempo, nem espaço e nem matéria. Há um princípio estabelecido na teoria quântica de que pares de partículas podem surgir temporariamente de um espaço vazio de forma espontânea. Vilenkin foi ainda além dessa noção, argumentando que regras quânticas também poderiam permitir que uma bolha minúscula do próprio espaço estourasse na existência a partir do nada, com o ímpeto de então inflar-se a escalas astronômicas. Nosso cosmos poderia, portanto, ter sido arrotado à existência através, somente, das leis da Física. Para Vilenkin, este resultado pôs um fim à questão do que veio antes do Big Bang: nada. Muitos cosmólogos estão em paz com a ideia de um universo sem um evento inicial, divino ou de qualquer outra origem.

Do outro lado do espectro filosófico, conheci Don Page, um físico e cristão evangélico da Universidade de Alberta, no Canadá, conhecido por sua colaboração primordial com Stephen Hawking no estudo da natureza dos buracos negros. Para Page, o ponto pertinente é que Deus criou o universo ex nihilo – do nada absoluto. Contrastando com isso, o tipo de cosmogênese envisionado por Linde precisaria que físicos cozinhassem seu cosmos em um laboratório altamente tecnológico, usando um primo muito mais poderoso do Grande Colisor de Hádrons próximo a Genebra. Também seria necessária uma partícula seminal chamada “monópolo” (que existe hipoteticamente de acordo com alguns modelos da Física, mas ainda precisa ser encontrada).

A ideia é que se pudéssemos concentrar energia suficiente a um monópolo, ele começaria a inchar. Ao invés de crescer em tamanho dentro do nosso universo, o monópolo em expansão encurvaria o espaço-tempo dentro do acelerador para criar um minúsculo buraco de minhoca que levaria a uma região separada do espaço. De dentro de nosso laboratório, poderíamos ver só a entrada do buraco; pareceria ser, para nós, um mini-buraco negro, tão pequeno que seria totalmente inofensivo. Mas se pudéssemos viajar através dele, passaríamos por um portal até um universo recém-nascido em rápida expansão que nós mesmos haveríamos criado (um vídeo ilustrando este processo fornece alguns dados a mais).

Não temos motivos para acreditar que os hackers mais avançados da Física poderiam criar um cosmos a partir de absolutamente nada, argumenta Page. O conceito de Linde da cosmogênese, audaz como for, ainda é fundamentalmente técnico. Page, portanto, vê pouca ameaça à sua fé. Nesta primeira questão, afinal, a cosmogênese não necessariamente alienaria os pontos de vista teológicos existentes.

Figura artística ilustrando o conceito de um universo “bolha” alternativo onde nosso universo (esquerda) não é o único. Alguns cientistas acreditam que universos-bolha podem surgir a qualquer momento, e ocasionalmente cutucam o nosso. NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)

Considerando o problema por outra ótica, comecei a me perguntar: quais são as implicações de humanos ao menos considerarem a possibilidade de um dia criar um universo que seria habitado por vida inteligente? Como discuto em meu livro A Big Bang in a Little Room (2017) (“Um Big Bang em um Pequeno Cômodo”, tradução livre), teorias atuais sugerem que, ao passo que criarmos um novo universo, teríamos pouca capacidade de controlar sua evolução ou potencial sofrimento de qualquer um de seus residentes. Isso não faria de nós deuses irresponsáveis e negligentes? Propus a questão a Eduardo Guendelman, físico na Universidade Ben Gurion de Israel, e que foi um dos arquitetos do modelo da cosmogênese nos anos 80. Hoje, Guendelman está focado em pesquisas que poderiam trazer a criação de mini-universos a conceitos práticos. Me surpreendi ao constatar que as questões morais não causavam desconforto algum a ele. Guendelman compara cientistas que ponderam suas responsabilidades ao criar um mini-universo com pais tentando decidir se vão ou não ter filhos, sabendo que inevitavelmente os introduzirão a uma vida cheia de dor, assim como alegria.

Outros físicos ficam mais preocupados. Nobuyuki Sakai da Universidade Yamaguchi, Japão, um dos teóricos que propôs que um monópolo poderia servir como semente de um mini-universo, admite que a cosmogênese é uma questão nebulosa com a qual deveríamos nos “preocupar” como sociedade no futuro. Mas se absteve de quaisquer preocupações éticas hoje. Embora ele esteja fazendo cálculos que poderiam permitir a cosmogênese, aponta que serão décadas até que um experimento de tal tipo possa realmente ser feito. Preocupações éticas podem esperar.

Muitos dos físicos que contatei ficaram relutantes em desenvolver questões tão potencialmente filosóficas. Então me dirigi a um filósofo, Anders Sandberg da Universidade de Oxford, que contempla as implicações morais de criar vida consciente artificial em simulações de computador. Ele argumenta que a proliferação da vida inteligente, independente da forma, pode ser vista como algo que tem valor inerente a ela. Nesse caso a cosmogênse pode ser, na verdade, uma obrigação moral.

Revendo as inúmeras conversas que tive com cientistas e filósofos sobre estas questões, concluí que os editores da Nuclear Physics B fizeram um desserviço tanto à Física quanto à Teologia. Seu pequeno ato de censura só serviu para pausar uma discussão importante. O verdadeiro perigo está em fomentar um ar de hostilidade entre os dois lados, deixando cientistas com medo de falar honestamente sobre as consequências éticas e religiosas de seus trabalhos por preocuparem-se com a repreensão profissional ou com a ridicularização.

Não criaremos mini-universos tão cedo, mas cientistas em todas as áreas de pesquisa devem se sentir capazes de articular livremente as implicações de seus trabalhos sem medo de ofender. A cosmogênese é um exemplo extremo que testa esse princípio. Questões éticas paralelas estão em pauta nas propostas de mais curto-prazo de criar inteligências artificiais ou desenvolver novos tipos de armas, por exemplo. Como Sandberg coloca, embora seja compreensível que cientistas se acanhem perante a filosofia, com medo de serem considerados estranhos por irem além de suas zonas de conforto, o resultado indesejado é que muitos ficam quietos sobre coisas que realmente importam.

Ao deixar o escritório de Linde em Stanford, depois de passarmos o dia papeando sobre a natureza de Deus, o cosmos e mini-universos, ele apontou para minhas anotações e comentou, pesarosamente: “Se você quiser destruir minha reputação, acho que tem material o suficiente.” Este sentimento foi ecoado por certo número de cientistas que conheci, tendo eles se identificado como ateus, agnósticos, religiosos ou nenhum dos três. A ironia é que se eles se sentissem permitidos a compartilhar seus pensamentos uns com os outros tão abertamente quanto se sentiram comigo, saberiam que não estavam sós entre seus colegas ao ponderar sobre algumas das grandes questões do nosso ser.

Zeeya Merali

Traduzido por Cláudio Ribeiro. Texto original retirado do site Aeon.

A Inteligência Artificial nos carros Tesla será capaz de prever seu destino

Resumo:

O presidente da fabricante Tesla explicou a um usuário no Twitter que seus carros autônomos não precisarão de direções para onde ir. Ao invés disso, vão prever o seu destino, potencialmente uma parte do sistema de piloto automático que a Tesla prometeu lançar antes de 2018.

Um carro que te conhece

Respondendo a um post no Twitter, o presidente e fundador da fabricante Tesla, Elon Musk, descreveu como a inteligência artificial por trás dos veículos autônomos de sua empresa poderiam ser completamente capazes de te levar onde você quer ir sem perguntar qual o destino.

Na sexta, o usuário do Twitter James Harvey sugeriu que Musk considere projetar um veículo que fosse capaz de simplesmente perguntar onde você quer ir assim que você entrasse. O techpresário bilionário respondeu que, aparentemente para os futuros Teslas, o carro será capaz de prever o destino na maior parte das vezes sem que você tenha que dizer nada.

@elonmusk Claro que não devo ser o primeiro a sugerir isso, mas seria legal entrar no meu carro e ele perguntar onde eu quero ir

Elon Musk: ele nem vai precisar que pergunte, na maior parte das vezes

O piloto automático da Tesla foi um dos primeiros sistemas funcionais de direção autônoma a chegar nas ruas, lançado inicialmente no Model S e depois no Model X em 2014. Desde então, o sistema teve várias atualizações no hardware e no software e salvou vidas no caminho. O último hardware 2.0 do piloto automático foi lançado em fevereiro de 2017 com uma atualização no firmware vindo logo em seguida, em junho.

A caminho da verdadeira autonomia

A tecnologia de direção autônoma está em alta graças ao número crescente de fabricantes de carros, chips e até mesmo instituições privadas de pesquisa trabalhando pelo aperfeiçoamento de sistemas autônomos. Os governos também estão começando a entrar em cena, seja permitindo test drives sem motoristas ou criando regras para governar a tecnologia. Os sistemas atuais de direção autônoma são capazes de aprender o suficiente para navegar pelas ruas com segurança.

Essa explosão na indústria de autônomos deixa fácil imaginar por que Musk está tão confiante na capacidade dos carros autônomos da próxima geração.

@elonmusk Ele deve deduzir que se você entrar no carro às 7h da manhã, provavelmente você está indo trabalhar.

Elon Musk: É, não precisa ser necessariamente um Sherlock Holmes.

No entanto, mesmo com todos os avanços desses sistemas até agora, nenhum se classifica, segundo a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), ao que seria considerado autonomia Nível 5 — nem mesmo a Tesla chega lá, algo que a General Motors (Chevrolet) foi rápida em apontar.

Em resposta, uma função chamada HW 2.5 — um hardware atualizado do piloto automático aliado a um novo software — está para ser lançado antes do fim de 2017. Isso, de acordo com muios relatos, fornecerá à Tesla as atualizações necessárias para chegar à autonomia Nível 5, e poderia potencialmente equipar os Teslas com a habilidade de prever o seu destino, se os tweets de Musk servem de indicação.

Traduzido do site Futurism. Leia a versão original na íntegra (em inglês) clicando aqui.

A polarização do Brasil está te assustando? Tenho uma sugestão.

Para ambos os lados das correntes de pensamento em nosso país e no mundo, há uma sensação de insegurança. Enquanto aqueles ditos “esquerdistas” se preocupam com o bem-estar de minorias historicamente amordaçadas, os “conservadores” se preocupam com a manutenção da sociedade dita padrão. Os argumentos e as acusações criaram um sentimento de cabo-de-guerra, onde todos acusam os outros com um “Vocês!” Em pouco tempo, pelos acontecimentos e mudanças de foco, os dois grupos foram se fragmentando entre outros mais específicos que também brigam entre si.

De um lado, existe a feminista que não aceita os LGBT como aliados, afinal transexuais invadem banheiros femininos e gays só pensam em si mesmos. Do outro, há liberais amantes do sistema capitalista que veem os evangélicos como uma ameaça tão grande ou pior do que a dos muçulmanos. Em uma página no Facebook critica-se a propaganda da Dove como uma das maiores ofensas já feitas a negros em um comercial em muito tempo. Na página ao lado, vários dizem que “a maldade está nos olhos de quem vê”. A respeito do fato que se sucedeu no MAM de São Paulo, basta inverter: os ditos conservadores veem aquilo como uma das maiores afrontas da arte moderna de todos os tempos, os de esquerda veem como uma manifestação da liberdade individual e artística.

A questão é que nem todos. Nem todas as pessoas de esquerda levaram como pouca coisa a exibição artística, e condenam a mãe da menina e o artista de permitir a entrada livre. Nem todos os conservadores estão despreocupados com ofensas raciais. Nem todos os evangélicos acham que o país inteiro deve converter-se. Nem todos os homossexuais ignoram a dificuldade que as mulheres passam. A questão é que todos estes movimentos, grupos, pensamentos, têm esquerda e direita dentro deles, têm pensamentos individuais, têm pontos de vista e senso crítico inseridas neles, se confluem em locais de trabalho, em rodas de amigos e em encontros familiares, e é assim, com contato, convivência e entendimento, que opiniões mais fortes e bem formadas se criam.

Há muitos fãs da personalidade Nando Moura no YouTube hoje em dia. Ele é visto por muitos como um fascista da direita, por outros como um líder, e por mais alguns como um simples idiota. O problema do Nando Moura, na minha opinião, não é o posicionamento que ele toma em suas opiniões e na forma de ver o Brasil, mas no fato dele convocar seus seguidores ao boicote e a ignorar todos os outros pontos de vista, usando da mentira e do exagero para isso. Ele instiga pessoas que precisavam absorver mais conhecimentos – de forma plural e isenta – a não assistir, não consumir, não entender coisas com as quais ele não concorda ou não entende. Em um vídeo, ele convida seus seguidores – muitos deles jovens – a nunca mais assistir a Globo por ela fazer lavagem cerebral. Em outro, relaciona a ideia de meninas poderem brincar de superheróis e meninos de boneca a um “pênis de brinquedo” ser o próximo passo, dando a entender que mais liberdade para crianças brincarem estaria relacionado à pedofilia. Esse é o ponto perigoso do fascismo.

O ponto onde quero chegar é que você pode encontrar amigos e conhecimento em qualquer lugar que for, com qualquer brasileiro que houver.

Não considere os pobres do Nordeste como “vocês que votaram na Dilma”. Se tiver oportunidade, conheça alguém de lá que passou por dificuldades e pergunte por que pensa assim. Não precisa concordar, mas entendendo você vai poder formar uma opinião mais completa sobre o motivo pelo qual discorda, além de criar um laço com aquele grupo de pessoas.

Admita, o Nordeste tem estilo.

Não considere os LGBT “vocês degenerados”, procure trocar ideia com o colega ou a colega de trabalho que são gays e pergunte como foi sair do armário pra família, e por que acham tão importante fazer manifestações chamativas. Podem não querer ir na próxima Parada, mas provavelmente conquistarão um amigo e verão que não faz parte dos “planos” do grupo instaurar a pedofilia. Aliás, aqui devo frisar, lembremos que a pedofilia é um problema em todas as classes sociais e sexos da nossa sociedade. Todos devemos estar unidos contra ela, não jogando a culpa em determinados grupos.

Não considere todos os evangélicos “vocês pregadores incansáveis que querem destruir terreiros”. Existem sim pessoas assim, mas existem evangélicos que desafiam suas próprias congregações apoiando filhos LGBT ou criando alianças com terreiros e igrejas católicas em busca de prover mais para pobres, viciados e serem solidários. Existem missões benéficas que não agridem ninguém, e existem pastores que gastam até o último centavo para ajudar seus fiéis.

Não considerem todos os negros “vocês sanguessugas do governo”. Procure dados sobre o assunto e a demografia do país, a história das famílias, procure seus amigos negros e pergunte se podem te contar um caso de racismo e como eles se sentiram. Tenho certeza que seu pensamento, mesmo que um pouquinho, pode acabar sendo mudado com o toque da percepção.

Não vejam todos os conservadores como “vocês fascistas da censura”. Existem pessoas que realmente se preocupam com jovens pensando em sexo muito cedo, ou deixando as formalidades de lado, ou deixando de pensar em formar uma família. Entenda que existem conservadores LGBTs, existem conservadores pobres, existem conservadores negros e existem evangélicos liberais. Entenda que até você deve ter algo de conservador aqui ou lá, seja pela criação ou pelos valores próprios que criou com o passar da vida.

Todos nós temos um pouco da esquerda, da direita, do conservadorismo, do liberalismo, do bem-estar social e do individualismo em nós. Em cada um, esses sentimentos são diferentes, e em cada um se manifestam de forma diferente. Nada desses pontos de vista é partidário, é somente nosso. O Brasil não são “vocês”, “vocês”, “vocês”, e sim “nós”, “nós, “nós”. Em cada grupo que você acredita odiar, existe alguém com um inimigo em comum seu.

Minha sugestão, minha dica para dias mais calmos, menos pessimismo e maior abertura para dialogar com as pessoas ao seu redor e se sentir menos em perigo é que você procure as pessoas e atitudes que realmente não adicionam nada a ninguém e se afaste. Se você percebe que a pessoa mente para manipular outros, pesquise aquilo que parece loucura demais (“Gays comem criancinhas!!”) antes de acreditar e levar adiante. Há muitos agentes do mal por todos os lados, do feminismo ao califado.

Se quer chamar alguém para conversar e te entender quando percebe que a pessoa não conviveu com algo que te define, não acuse-a de ser algo ou fazer parte de algum grupo. Apenas entenda que em determinado ponto vocês não concordam. E se for para continuarem não concordando, apenas tente entender por quê. E não tente impedi-la de nada, apenas deixe-a seguir a vida.

No calor do momento, quando queremos que nosso time vença mais que tudo, repetimos discursos sem realmente defendê-los porque entendemos que há força em números. Condenamos grupos inteiros de brasileiros porque alguém nos disse que eles querem instaurar o caos. Nos fechamos em grupos isolados porque não queremos ouvir outros pontos de vista. É isso que nos dá aflição e faz o diferente parecer tão ameaçador e violento.

Sei que ainda cometerei muitas vezes o erro de enxergar um grupo e vê-lo com maus olhos ou achar que estão contra mim, mas é um exercício que estou fazendo de tentar evitar essa forma de ver as coisas e pensar em como alcançar pessoas que não concordam com minha forma de ser ou minhas opiniões e entendê-las, para quem sabe estarmos juntas no futuro. Precisamos estar unidos se vamos fazer boas escolhas no ano que vem. Se não…

Não sei “vocês”, mas é como penso. Deixem suas opiniões nos comentários!

As capitais do Português

Já ficou curioso para saber como são, onde são, quantas são as grandes cidades do mundo onde nosso idioma é falado? Talvez até te ajude a programar a próxima viagem. Confira os itens abaixo para conhecer um pouco mais do universo lusófono!

PS: Considerei para esta publicação todas as nações onde o português é considerado vivo e oficial. Pode ser que algumas dessas cidades não tenham como predominância a fala do português, ou que dialetos sejam mais comuns para a comunicação. Não foram listadas apenas capitais, mas também cidades grandes e/ou importantes.


[expand title=”Brasil ????????”]

Aracaju

Onde fica
População: 641.523 – ????26º
PIB: US$ 6.708,08 – ????33º
IDH: 0,770 – ???? 27º
Fundação: 1855 –38º
Wikipedia

[yop_poll id=”56″]

Belém

Onde fica
População: 1.446.042 – ????13º
PIB: US$ 6.283,33 – ????36º
IDH: 0,746 – ???? 35º
Fundação: 1616 –21º
Wikipedia

[yop_poll id=”4″]

Belo Horizonte

Onde fica
População: 2.513.451 – ????
PIB: US$ 11.035,86 – ????18º
IDH: 0,810 – ???? 12º
Fundação: 1897 –44º
Wikipedia

[yop_poll id=”5″]

Boa Vista

Onde fica
População: 326.414 – ????42º
PIB: US$ 7.310,01 – ????28º
IDH: 0,752 – ???? 33º
Fundação: 1890 –42º
Wikipedia

[yop_poll id=”6″]

Brasília

Onde fica
População: 2.977.216 – ????
PIB: US$ 21.708,26 – ????
IDH: 0,824 – ???? 10º
Fundação: 1960 –50º
Wikipedia

[yop_poll id=”7″]

Campinas

Onde fica
População: 1.164.098 – ????15º
PIB: US$ 15.665,72 – ????
IDH: 0,806 – ???? 14º
Fundação: 1774 –31º
Wikipedia

[yop_poll id=”8″]

Campo Grande

Onde fica
População: 863.982 – ????20º
PIB: US$ 8.891,21 – ????23º
IDH: 0,784 – ???? 24º
Fundação: 1872 –39º
Wikipedia

[yop_poll id=”9″]

Cuiabá

Onde fica
População: 585.367 – ????29º
PIB: US$ 11.186,11 – ????17º
IDH: 0,785 – ???? 23º
Fundação: 1719 –26º
Wikipedia

[yop_poll id=”10″]

Curitiba

Onde fica
População: 1.893.997 – ????
PIB: US$ 13.271,04 – ????14º
IDH: 0,823 – ???? 11º
Fundação: 1661 –22º
Wikipedia

[yop_poll id=”11″]

Feira de Santana

Onde fica
População: 622.639 – ????28º
PIB: US$ 6.013,00 – ????39º
IDH: 0,712 – ???? 42º
Fundação: 1832 –35º
Wikipedia

[yop_poll id=”12″]

Florianópolis

Onde fica
População: 469.690 – ????36º
PIB: US$ 11.775,54 – ????16º
IDH: 0,847 – ????
Fundação: 1673 –24º
Wikipedia

[yop_poll id=”13″]

Fortaleza

Onde fica
População: 2.609.716 – ????
PIB: US$ 6.917,73 – ????32º
IDH: 0,754 – ???? 32º
Fundação: 1726 –28º
Wikipedia

[yop_poll id=”14″]

Goiânia

Onde fica
População: 1.448.639 – ????12º
PIB: US$ 10.235,71 – ????20º
IDH: 0,799 – ???? 20º
Fundação: 1933 –48º
Wikipedia

[yop_poll id=”15″]

João Pessoa

Onde fica
População: 801.718 – ????23º
PIB: US$ 7.014,80 – ????30º
IDH: 0,764 – ???? 29º
Fundação: 1585 –17º
Wikipedia

[yop_poll id=”16″]

Joinville

Onde fica
População: 562.151 – ????30º
PIB: US$ 13.894,82 – ????11º
IDH: 0,809 – ???? 13º
Fundação: 1851 –36º
Wikipedia

[yop_poll id=”17″]

Londrina

Onde fica
População: 553.393 – ????31º
PIB: US$ 9.137,82 – ????22º
IDH: 0,778 – ???? 25º
Fundação: 1934 –49º
Wikipedia

[yop_poll id=”18″]

Macapá

Onde fica
População: 465.495 – ????37º
PIB: US$ 6.249,19 – ????37º
IDH: 0,733 – ???? 40º
Fundação: 1758 –28º
Wikipedia

[yop_poll id=”19″]

Maceió

Onde fica
População: 1.013.773 – ????18º
PIB: US$ 5.709,72 – ????40º
IDH: 0,737 – ???? 37º
Fundação: 1815 –33º
Wikipedia

[yop_poll id=”20″]

Manaus

Onde fica
População: 2.094.391 – ????
PIB: US$ 10.489,81 – ????19º
IDH: 0,738 – ???? 36º
Fundação: 1669 –23º
Wikipedia

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Natal

Onde fica
População: 877.662 – ????19º
PIB: US$ 6.940,20 – ????31º
IDH: 0,763 – ???? 30º
Fundação: 1599 –18º
Wikipedia

[yop_poll id=”22″]

Niterói

Onde fica
População: 499.479 – ????34º
PIB: US$ 15.522,52 – ????
IDH: 0,837 – ????
Fundação: 1573 –15º
Wikipedia

[yop_poll id=”23″]

Olinda

Onde fica
População: 389.494 – ????39º
PIB: US$ 4.296,91 – ????41º
IDH: 0,735 – ???? 39º
Fundação: 1535 –
Wikipedia

[yop_poll id=”24″]

Palmas

Onde fica
População: 279.856 – ????44º
PIB: US$ 7.733,23 – ????26º
IDH: 0,788 – ???? 22º
Fundação: 1989 –52º
Wikipedia

[yop_poll id=”25″]

Porto Alegre

Onde fica
População: 1.481.019 – ????11º
PIB: US$ 13.629,50 – ????12º
IDH: 0,803 – ???? 17º
Fundação: 1772 –30º
Wikipedia

[yop_poll id=”26″]

Porto Velho

Onde fica
População: 511.219 – ????32º
PIB: US$ 8.005,48 – ????24º
IDH: 0,736 – ???? 38º
Fundação: 1914 –47º
Wikipedia

[yop_poll id=”27″]

Recife

Onde fica
População: 1.625.583 – ????10º
PIB: US$ 9.883,35 – ????21º
IDH: 0,772 – ???? 26º
Fundação: 1537 –
Wikipedia

[yop_poll id=”28″]

Rio Branco

Onde fica
População: 402.057 – ????38º
PIB: US$ 7.060,04 – ????29º
IDH: 0,727 – ???? 41º
Fundação: 1882 –40º
Wikipedia

[yop_poll id=”29″]

Rio de Janeiro

Onde fica
População: 6.498.837 – ????
PIB: US$ 14.571,68 – ????10º
IDH: 0,799 – ???? 19º
Fundação: 1565 –14º
Wikipedia

[yop_poll id=”30″]

Salvador

Onde fica
População: 2.938.092 – ????
PIB: US$ 6.117,56 – ????38º
IDH: 0,759 – ???? 31º
Fundação: 1855 –
Wikipedia

[yop_poll id=”31″]

São Bernardo do Campo

Onde fica
População: 822.242 – ????22º
PIB: US$ 18.337,91 – ????
IDH: 0,804 – ???? 16º
Fundação: 1553 –11º
Wikipedia

[yop_poll id=”32″]

São Luís

Onde fica
População: 1.082.935 – ????17º
PIB: US$ 7.758,50 – ????25º
IDH: 0,768 – ???? 28º
Fundação: 1612 –19º
Wikipedia

[yop_poll id=”33″]

São Paulo

Onde fica
População: 12.038.175 – ????
PIB: US$ 16.558,50 – ????
IDH: 0,805 – ???? 15º
Fundação: 1554 –12º
Wikipedia

[yop_poll id=”34″]

Teresina

Onde fica
População: 847.430 – ????21º
PIB: US$ 6.627,08 – ????34º
IDH: 0,751 – ???? 34º
Fundação: 1852 –37º
Wikipedia

[yop_poll id=”35″]

Uberlândia

Onde fica
População: 669.672 – ????25º
PIB: US$ 13.577,40 – ????13º
IDH: 0,789 – ???? 21º
Fundação: 1888 –41º
Wikipedia

[yop_poll id=”36″]

Vila Velha

Onde fica
População: 479.664 – ????35º
PIB: US$ 7.366,15 – ????27º
IDH: 0,800 – ???? 18º
Fundação: 1535 –
Wikipedia

[yop_poll id=”37″]

Vitória

Onde fica
População: 359.555 – ????41º
PIB: US$ 21.817,01 – ????
IDH: 0,845 – ????
Fundação: 1551 –10º
Wikipedia

[yop_poll id=”38″]

[/expand]

 

[expand title=”Portugal ????????”]

Amadora

Onde fica
População: 175.136 – ????49º
PIB:
IDH: 0,929 – ????
Fundação: 1979 –51º
Wikipedia

[yop_poll id=”39″]

Braga

Onde fica
População: 181.494 – ????48º
PIB:
IDH: 0,896 – ????
Fundação: est. 1600 a.C. –
Wikipedia

[yop_poll id=”40″]

Coimbra

Onde fica
População: 143.396 – ????50º
PIB:
IDH: 0,903 – ????
Fundação: 1111 –
Wikipedia

[yop_poll id=”41″]

Lisboa

Onde fica
População: 506.892 – ????33º
PIB: US$ 30.675,20 – ????
IDH: 0,931 – ????
Fundação: est. 1200 a.C. –
Wikipedia

[yop_poll id=”42″]

Porto

Onde fica
População: 237.591 – ????47º
PIB: US$ 21.674,00 – ????
IDH: 0,900 – ????
Fundação: 1123 –
Wikipedia

[yop_poll id=”43″]

[/expand]

 

[expand title=”África ????”]

Bata, Guiné Equatorial ????????

Onde fica
População: 250.770 – ????46º
PIB:
IDH:
Wikipedia

[yop_poll id=”44″]

Bissau, Guiné-Bisssau ????????

Onde fica
População: 384.960 – ????40º
PIB: US$ 572,40 – ????46º *PIB per capita do país
IDH: 0,424 – ???? 48º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”45″]

Huambo, Angola ????????

Onde fica
População: 1.204.000 – ????14º
PIB:
IDH:
Wikipedia

[yop_poll id=”46″]

Lobito, Angola ????????

Onde fica
População: 324.050 – ????43º
PIB:
IDH:
Wikipedia

[yop_poll id=”47″]

Luanda, Angola ????????

Onde fica
População: 8.234.098 – ????
PIB: US$ 6.500,00 – ????35º *PIB per capita do país
IDH: 0,533 – ???? 47º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”48″]

Malabo, Guiné Equatorial ????????

Onde fica
População: 96.000 – ????52º
PIB: US$ 12.028,60 – ????15º *PIB per capita do país
IDH: 0,592 – ???? 45º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”49″]

Maputo, Moçambique ????????

Onde fica
População: 1.094.315 – ????16º
PIB: US$ 1.128,30 – ????44º *PIB per capita do país
IDH: 0,418 – ???? 49º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”50″]

Matola, Moçambique ????????

Onde fica
População: 672.508 – ????24º
PIB:
IDH:
Wikipedia

[yop_poll id=”51″]

Praia, Cabo Verde ????????

Onde fica
População: 131.602 – ????51º
PIB: US$ 2.738,31 – ????42º *PIB per capita do país
IDH: 0,648 – ???? 43º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”52″]

São Tomé, São Tomé e Príncipe ????????

Onde fica
População: 56.945 – ????53º
PIB: US$ 1.280,20 – ????43º *PIB per capita do país
IDH: 0,574 – ???? 46º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”53″]

[/expand]

 

[expand title=”Ásia ????”]

Macau ????????

Onde fica
População: 640.700 – ????27º
PIB: US$ 73.186,96 – ????
IDH: 0,892 – ????
Wikipedia

[yop_poll id=”54″]

Díli, Timor-Leste ????????

Onde fica
População: 277.279 – ????45º
PIB: US$ 986,70 – ????45º *PIB per capita do país
IDH: 0,605 – ???? 44º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”55″]

[/expand]


E aí, gostou das cidades do português? Você mora em alguma delas? Gostaria de morar em alguma? Comente abaixo sobre sua cidade!! E um viva à comunidade lusófona 🙂

População total das cidades listadas: 68.550.423 pessoas falando português.