Prisões no Brasil passam a oferecer ayahuasca para evitar reincidência!

Alguns criminosos violentos do nosso país estão tendo a oportunidade de uma reabilitação radical através da poderosa experiência psicodélica da cerimônia do ayahuasca.

Ao invés da persistência no sistema de abuso contínuo e alienação que muitas prisões modernas oferecerem, algumas das prisões brasileiras estão começando a oferecer serviços holísticos para encorajar a reabilitação dos presos. Os serviços oferecidos para alguns desses prisioneiros incluem práticas guiadas de cura como yoga, reiki, meditação e, em alguns locais, a jornada da ayahuasca. O objetivo é garantir a reabilitação de criminosos violentos e reduzir as taxas de reincidência depois que são soltos.

A planta responsável pelo chá de ayahuasca. Fonte: Brotando Consciência

A ayahuasca é um chá psicodélico derivado da videira de ayahuasca, Banisteriopsis caapi, e a planta Psychotria viridis, ambas as quais são nativas da Amazônia. A cerimônia do ayahuasca é uma tradição antiga de cura usada pelos povos indígenas da Amazônia. Alguns dos que participaram do ritual relatam profundas experiências de cura psicológicas e, às vezes, físicas.

Nos últimos anos, a ayahuasca chamou a atenção e invocou a curiosidade de pessoas mundo afora, o que culminou em um turismo internacional crescente pela ayahuasca em várias regiões amazônicas da América do Sul. Com o crescimento da popularidade, cresceu também a pesquisa dos usos terapêuticos da planta. Ela mostrou potencial para ajudar as pessoas a se recuperarem de traumas, transtorno de estresse pós-traumático, dependência química e depressão, além de alguns tipos de câncer e outras doenças.

Preparo do chá de ayahuasca. Fonte: follow the sun

Prisões brasileiras começaram a oferecer o ayahuasca através do grupo de defesa aos direitos dos prisioneiros chamado Acuda, com sede em Porto Velho.

Aaron Kase diz, em um artigo de 2015: “O programa da ayahuasca serve um propósito duplo. A população prisional brasileira dobrou desde 2000, e as condições são precárias com superlotações, então os tratamentos são um teste para tentar reduzir as taxas de reincidências. Por ora, poucos presos participam, e está muito cedo para dizer se os tratamentos os ajudarão a não retornar ao sistema prisional, mas ao menos é um bom ponto de partida.”

Um prisioneiro acusado de assassinato disse ao New York Times em 2015 sobre as lições que aprendeu com suas experiências com a ayahuasca: “Estou finalmente percebendo que estava no caminho errado. Cada experiência me ajuda a querer me comunicar mais com minha vítima e pedir perdão.”

Como o artigo do New York Times conta em detalhes, supervisores da Acuda, que obtêm permissão de um juiz, transportam cerca de 15 prisioneiros por mês para um templo que performa as cerimônias da ayahuasca.

“Muitas pessoas no Brasil acreditam que presos devem sofrer, passando fome e depravações,” Euza Beloti, psicóloga da Acuda, diz ao New York Times no mesmo artigo. “Esse pensamento incentiva um sistema onde prisioneiros voltam à sociedade mais violentos do que quando entraram na prisão. [Na Acuda] nós simplesmente vemos presos como seres humanos com a capacidade de mudar.”

Texto original de April M. Short, retirado do site AlterNet.

Conheça um(a) prisioneiro(a)!

Sabe aquelas coisas que a gente vê em filme e fica meio na dúvida se aquilo realmente acontece na vida real? O assunto desse post é uma dessas. Você já pensou em enviar uma carta a alguém preso? Nos EUA você pode! E não existe só um, mas múltiplos serviços que possibilitam e facilitam essa correspondência.

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Maxwell, 28 anos, gosta da natureza, exercícios físicos e procura alguém para trocar cartas, criar uma amizade ou algo mais.

O que se diz o maior deles, Meet-An-Inmate, tem perfis básicos de homens e mulheres presos no complexo prisional americano, onde eles contam como são, o que procuram, o que têm feito durante a sentença e quando estarão livres. Os presos podem especificar se gostariam de se corresponder com gente dos dois sexos ou só de um.

O interessante de tudo isso é que, ao que me parece, a maioria dessas pessoas têm trabalhado para se tornarem a melhor versão de si mesmas. Muitos perfis deixam isso claro. E, é claro, os perfis não estão isentos de frases irônicas, como um rapaz que foi sentenciado à prisão perpétua dizendo que é um homem honesto e confiável. Não que eu saiba o que ele fez pra conseguir perpétua, mas eu não me descreveria dessa forma. 😛

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Michael, 32 anos, é um ex-caminhoneiro e te convida para embarcar em uma aventura.

E aí? Quer aprimar seu inglês e ter a chance de fazer amizade com um prisioneiro americano? Só clicar na imagem abaixo. Porque ser penpal é divertido! Vocês, pretendentes, podem inclusive escolher a faixa de idade da pessoa com quem quer conversar e dar uma conferida nas fotos (e tatuagens) dos rapazes e moçoilas. Aproveite!

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Disclaimer: é claro que não recomendo que ninguém tente realmente entrar em contato com essas pessoas. O post foi feito com um tom de humor e como uma curiosidade. A menos que você mesmo(a) decida fazer isso, a minha recomendação é pelo contrário.