Por que álcool 70% é melhor como desinfetante do que álcool 90%?

Leia minha resposta original no Quora.

O álcool 70% tem 30% de água, e essa água é necessária para o álcool interagir com as células que está matando.

É como fazer uma omelete. Sabe quando a panela está bem quente e você coloca os ovos, queimando o lado de fora bem rápido? E aí você pode virar a omelete, mas acaba queimando o outro lado da mesma forma e o meio não esquenta tanto, certo? 90% álcool é tipo isso. Ele não penetra tão bem nas células ou micróbrios porque queima tudo que toca do lado externo. O álcool 70% é como cozinhar em fogo médio com uma panela relativamente quente. Ele entra em contato com o lado externo, também, mas a água ajuda a penetrar na massa e queimar a parte interna.

Concentrações mais altas de soluções alcoólicas (especialmente isopropil) podem funcionar melhor como solventes para uso em coisas como eletrônicos necessitando de limpeza porque a água normalmente não reage bem com eletrônicos.

O que foi dito acima refere-se apenas ao etanol e o álcool isopropil (que não é próprio para consumo). Há outros tipos de álcool, mas a resposta se refere aos de uso mais comum.

Nova inteligência artificial controversa poderia identificar suicidas

Cientistas alegam que o mapeamento cerebral poderia ser uma ferramenta vital na prevenção contra o suicídio, graças a uma nova pesquisa que sugere que o aprendizado de máquinas poderia identificar aqueles em risco de tirar a própria vida.

Quase 800.000 pessoas morrem por suicídio a cada ano, e a não ser que avisem antes aos amigos, família ou a um terapeuta, essas mortes são muito difíceis de se prever – embora pesquisadores digam que sinais biológicos existem, submersos nos padrões ocultos da atividade cerebral.

“Nosso último trabalho é único no sentido de que identifica alterações conceituais que estão associadas à ideia do suicídio e ao comportamento,” explica o psicólogo Marcel Just, da Universidade Carnegie Mellon.

“Isso nos abre uma janela para o cérebro e para a mente, iluminando a forma como indivíduos suicidas pensam no suicídio e nos conceitos relacionados às suas emoções.”

À esquerda, os que tentam suicídio. À direita, pessoas comuns. Créditos: CMU

Em pesquisas anteriores, Just e sua equipe usaram modelos computacionais para mapear como o cérebro processa pensamentos complexos, sejam estes coisas como conceitos científicos ou combinações embaralhadas de ideias que representam a ação humana.

Agora, os pesquisadores usaram as mesmas técnicas para tentar isolar como as tendências suicidas podem se parecer na atividade elétrica do cérebro, procurando por assinaturas neurais que indicam respostas emocionais como tristeza, vergonha, raiva e orgulho.

Os pesquisadores recrutaram 34 jovens – 17 pacientes com tendências suicidas (com cerca de metade já tendo tentado se matar anteriormente) com 17 pessoas neurotípicas – e fez os participantes passaram pelo mapeamento cerebral em uma máquina de ultrassom.

Durante os mapeamentos, apresentaram aos indivíduos 10 palavras relacionadas ao suicídio (como ‘desespero,’ ‘desesperança’ e ‘sem vida’) junto com 10 palavras positivas (como ‘sem preocupações’) e 10 negativas (como ‘problema’).

Da atividade cerebral registrada e respostas emocionais que indicaram, os pesquisadores isolaram seis termos – ‘morte,’ ‘crueldade,’ ‘problema,’ ‘sem preocupações,’ ‘bom’ e ‘elogio’ – e cinco áreas do cérebro que mais claramente distinguiam os que pensavam em suicídio dos que tinham a atividade cerebral padrão.

Usando este subconjunto dos dados, um algoritmo de aprendizado por máquina que estudou as respostas cerebrais pôde identificar pacientes suicidas e padrão corretamente 91% das vezes: reconheceu 15 dos 17 pacientes como parte do grupo suicida e 16 dos 17 indivíduos saudáveis como parte do grupo padrão.

Em um experimento separado, onde o algoritmo foi treinado exclusivamente sobre os 17 participantes do grupo suicida, o software foi capaz de distinguir entre pacientes que já tentaram o suicídio e os que não tentaram, acertando em 94% dos casos.

A equipe percebeu que as respostas aos termos ‘morte,’ ‘sem vida’ e ‘sem preocupações’, em especial, foram as mais precisas.

“Mais testes com essa abordagem e um número maior de pessoas determinará sua validade e habilidade em prever comportamentos suicidas futuros, e isso poderia dar aos profissionais do futuro uma forma de identificar, monitorar e talvez intervir no pensamento alterado e frequentemente distorcido que muitas vezes caracteriza indivíduos seriamente suicidas,” diz o pesquisador-sênior David Brent, da Universidade de Pittsburgh.

 

Mas quanto ao discurso de aplicações intervencionistas, outros especialistas têm dúvidas consideráveis.

Além do pequeno grupo de participantes examinados no estudo – cujos pesquisadores admitem ser uma limitação da credibilidade do estudo até agora – faltas tecnológicas com esse tipo de teste poderiam impedir que ele identifique de forma prática aqueles em risco de tirar a própria vida.

“Há muitos desafios para usar esse método rotineiramente no sistema de saúde,” diz o pesquisador de mapeamento médico Derek Hill, da University College Londres.

“O tipo de escaneamento funcional do cérebro que os pesquisadores usaram só está disponível em instituições avançadas de pesquisa, e necessita de pacientes cooperativos, então não seria algo amplamente disponível para pacientes mentais no futuro próximo.”

Quanto à ilustração de como o pensamento suicida pode ser identificado por padrões discretos da atividade cerebral, críticos aceitam um pouco mais – até certo ponto.

“Sem dúvidas, há uma base biológica para alguém que vai cometer suicídio,” diz o neurocientista Blake Richards, da Universidade de Toronto, ao The Verge.

“Há uma base biológica para todos os aspectos da nossa vida mental, mas a questão é se a base biológica para essas coisas são acessíveis o suficiente pelo ultrassom para realmente desenvolver-se um teste confiável que pudesse ser usado em uma situação clínica.”

Para enfrentar esses tipos de problemas, a equipe agora está pesquisando se participantes utilizando sensores de eletroencefalografia (EEG) possuem atividades cerebrais similarmente identificáveis – usando equipamentos de monitoramento muito menores e muito mais portáteis, além de muito mais baratos que máquinas de ultrassom.

Até que futuras pesquisas sejam conduzidas, não saberemos o quão eficiente este caminho será, mas uma coisa é certa – é pesquisa importante, e quando se trata de salvar vidas do suicídio, precisamos de toda ajuda possível.

Os resultados da pesquisa estão na revista Nature Human Behavior.

Se esse texto causou preocupações ou caso você precise falar com alguém, ligue para 141 e converse com um profissional. Estão lá para te ajudar.

Texto traduzido do site Futurism.
Reportagem original do site sweet 777 slot.

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Resumo:

Dois grandes testes contra o HIV foram lançados na África. Um é para testar uma nova vacina da Johnson & Johnson, enquanto a outra é para uma droga injetável da ViiV Healthcare criada para tratar o HIV.

Tratando e prevenindo o HIV

Mais de 70 milhões de pessoas foram diagnosticadas com HIV desde o início dos anos 80, e o vírus já tomou a vida de mais de 35 milhões. Alguns podem argumentar que o pior já passou, mas o HIV ainda é uma sentença de morte para muitas pessoas ao redor do mundo. Até que nós encontremos uma cura ou, no mínimo, um tratamento melhor e opções de prevenção da doença, ela continuará ceifando vidas.

Agora, dois novos estudos sendo lançados na África — onde a HIV/AIDS já foi a maior causa de morte — podem resultar no avanço que precisamos.

A Johnson & Johnson colaborou com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos EUA e com a Fundação Bill & Melinda Gates em uma vacina que combina dois compostos e será testada em 2.600 mulheres do sul da África nos próximos três anos. A primeira dose da vacina contra o HIV fortalece o sistema imune, ao passo que a segunda impulsiona a resposta do corpo. A vacina combina proteínas de diversas variações do HIV para criar um “mosaico” que irá, com sorte, ser capaz de prevenir a infecção por qualquer variação do vírus.

“Estamos progredindo,” diz Paul Stoffels, Diretor Científico da J&J, à Reuters, antes de explicar que espera que sua vacina contra o HIV possa atingir sucesso acima de 50%. “Esta é a meta,” diz Stoffels. “Com sorte, iremos além.”

Em novembro de 2016, outro teste de uma vacina contra o HIV, HVTN 702, foi lançado na África do Sul, e de acordo com a Reuters, esta é a primeira vez em mais de uma década que duas vacinas contra o HIV são testadas simultaneamente.

Além do estudo da vacina da J&J, um teste da ViiV Healthcare também foi lançado na África sub-saariana. O estudo envolverá 3.200 mulheres, que receberão injeções da droga experimental cabotegravir da ViiV a cada dois meses para testar sua eficácia no tratamento do HIV. A iniciativa da ViiV também está recebendo fundos do NIH e da Fundação de Gates, e espera-se que seja concluída em maio de 2022.

Desenvolvimentos promissores

Cientistas e pesquisadores têm feito progresso firme nos tratamentos do HIV, com 2017 tendo mostrado a maior promessa até agora.

No ano passado, cientistas do Instituto de Pesquisa Scripps descobriram uma “cura funcional” que foi testada com sucesso em ratos, enquanto o NIH conduziu um estudo com um anticorpo que pode matar 99% das variações do HIV. Uma droga usada para tratar o câncer poderia se tornar o novo tratatamento da doença, e a edição de genes pelo CRISPR tem sido usada para aumentar a resistência contra o HIV em animais.

Kristen Lanphear, gerente nas Iniciativas de Saúde Comunitárias na Trillium Health, disse que estes dois novos estudos africanos são significativos porque “um grama de prevenção vale um quilo da cura.” Cada novo método de prevenir infecções por HIV poderia resultar em milhões de pessoas vivendo vidas normais e saudáveis.

“Ambos estes desenvolvimentos são potenciais novas ferramentas muito animadoras na caixa da prevenção,” disse Lanphear. “Embora a cura continue apenas uma possibilidade, a prevenção é uma forma alcançável de realmente acabar com a epidemia do HIV. Quanto mais ferramentas tivermos para usar, mais rápido chegaremos a esta meta.”

O HIV é imprevisível — o vírus não afeta a todos da mesma forma, pode se tornar resistente a drogas anteriormente eficazes, e o que funciona contra uma variação pode não funcionar contra a outra. Adicionalmente, muitos tratamentos existentes devem ser usados continuamente para serem eficazes. Felizmente, Lanphear prevê que a vacina da J&J e a droga da ViiV têm potencial para evitar alguns destes problemas.

“Nenhuma ferramenta isolada será o suficiente para fazer o trabalho, porque nenhuma ferramenta funciona para toda pessoa e todo país,” disse Lanphear. “Ambos estes desenvolvimentos tiram um pouco da variabilidade da equação – confiam menos em ação contínua (tomar uma medicação diária ou usar camisinhas consistentemente, por exemplo) e permitem um comprometimento episódico ou de só uma vez pela saúde.”

Ambos os testes, da vacina contra o HIV e o de tratamento, só estão começando, então não saberemos por algum tempo qual a viabilidade. Ainda assim, valerão a espera se puderem salvar vidas e nos ajudar a acabar com o HIV de uma vez por todas.

Traduzido do site Futurism com fontes da Reuters e do CDC.

Movimento que nega HIV na Rússia está piorando a epidemia

Menos da metade dos russos com HIV estão tomando drogas antirretrovirais, parcialmente por conta de uma teoria da conspiração de que o vírus causador da AIDS é um mito inventado pelo Ocidente, segundo oficiais e ativistas.

Enquanto mortes relacionadas à AIDS e novas infecções por HIV estão caindo ao redor do mundo, no leste da Europa e na Ásia Central as estatísticas estão mais alarmantes a cada ano que passa.

De acordo com dados oficiais, 80 pessoas morreram diariamente de questões relacionadas à AIDS na Rússia nos primeiros seis meses de 2017, uma alta das 50 mortes diárias de 2016.

Mais de 900.000 russos estão vivendo com HIV hoje, com 10 novos casos a cada hora, segundo dados publicados pelo governo.

Mas menos da metade está tomando a medicação que poderia ajudá-los a levar uma vida normal e prevenir que passem o vírus adiante.

Muitos se negam a tomar os remédios voluntariamente depois de ler na internet que o HIV é um mito, segundo relatos oficiais.

Muitos daqueles que não fazem a terapia “não querem o tratamento por vários motivos,” segundo o legislador pró-Kremlin Alexander Petrov, chamando ONGs para ajudar “a alcançar aqueles que não acreditam [que o HIV existe].”

Sem tratamento, um indivíduo soropositivo pode continuar espalhando o vírus por muitos anos, e acabar morrendo com a AIDS.

Embora não seja claro quantos daqueles que não fazem o tratamento neguem a existência da doença e quantos são vítimas da falta de medicamentos, casos de recusa ao tratamento de crianças têm especialmente incomodado as autoridades.

“É inaceitável que no nosso tempo crianças estejam morrendo quando há vários tratamentos disponíveis,” diz Alexey Yakovlev, doutor-chefe do Hospital Botkin em São Petersburgo, onde uma menina de 10 anos morreu em agosto depois que seus pais religiosos negaram tratá-la.

Mas é difícil lutar contra alegações falsas nos tempos da internet, quando uma pesquisa no Google leva pessoas desesperadas diretamente a comunidades que oferecem mentiras confortáveis, como descrevem os ativistas.

O negacionismo existia no Ocidente e na África, mas globalmente “ele morreu com força efetiva,” de acordo com o site AIDSTruth, que lutou contra o fenômeno por anos antes de declarar o trabalho como “finalizado” em 2015.

Um caso de amor com teorias da conspiração

Na Rússia, a UNAIDS ajudou a fechar uma comunidade negacionista na popular rede social Odnoklassniki, mas ela simplesmente se mudou para outra plataforma, segundo Vinay Saldanha, diretor regional da UNAIDS do leste europeu e Ásia Central.

“É inaceitável que hajam fóruns e chats [negacionistas do HIV] na Rússia sendo tolerados por certas plataformas,” diz ele. “São como ratos, correm para um lugar diferente e continuam propagando suas ideias,” continua.

A AFP encontrou vários grupos negacionistas na rede social VK, o Facebook da Rússia, cada um com milhares de seguidores.

Quando perguntados pelo AFP por que os grupos achavam que o HIV não existia, o administrador de uma das comunidades disse “porque não,” seguido de vários xingamentos.

Um dos grupos chama o HIV de “o maior mito do séc. XX,” intrui as pessoas sobre como negar tratamento, e se refere a medicamentos antirretrovirais como veneno, médicos como assassinos que querem enriquecer empresas farmacêuticas.

“Um dos objetivos do mito da AIDS é diminuir a população do planeta a dois bilhões e estabelecer controle total” através de vacinações, segundo um destaque ideológico das visões negacionistas, Olga Kovekh, em uma conversa com a mídia local feita mês passado.

Kovekh é uma médica em uma clínica de Volgograd.

Parte do motivo de ideias tão excêntricas pegarem é o “amor dos russos por teorias da conspiração” e a crescente retórica anti-Ocidente, segundo Yelena Dolzhenko, que trabalha no centro de prevenção à AIDS de Moscou, a fundação SPID.Tsentr.

“Na TV, falam sobre como a Rússia está cercada de inimigos e que devemos lutar contra todos,” diz ela. Um ambiente perfeito para plantar ideias sobre uma conspiração ocidental da AIDS.

Drogados e gays americanos

O fenômeno do negacionismo também está crescendo porque o sistema de centros contra o HIV na Rússia estão com poucos recursos; médicos com pouco tempo disponível perdem a empatia para guiar pacientes a grupos legítimos de apoio, segundo Yekaterina Zinger, diretora da fundação Svecha em São Petersburgo.

“O maior motivo [para as pessoas se tornarem negacionistas] é a falta de consultas,” diz Zinger. “As pessoas não recebem informação o suficiente e começam a pensar que alguém está escondendo algo deles.”

“A tentação de acreditar que é um mito é muito alta,” diz ela, especialmente para pessoas heterossexuais que não estão em grupos de risco comumente associados ao HIV e que “não entendem como isso aconteceu com elas.”

Campanhas de saúde pública oficiais da Rússia propagandeando fidelidade e “valores da família” ao invés de camisinhas como a melhor prevenção ao HIV podem estar ajudando no negacionismo, segundo alguns ativistas.

Pôsteres vistos pela AFP em Moscou mostram um casal se abraçando, com a legenda “Seja íntimo somente com quem confia.” No entanto, 30% das mulheres americanas contraem HIV de seus únicos parceiros, diz Dolzhenko.

“Essas propagandas não ajudam, pioram a situação. O negacionismo do HIV pode vir disso,” diz ela. “Imagine uma garota ortodoxa que vai à igreja aos domingos, se casa, e depois descobre que é soropositiva.”

Enquanto o HIV continua sendo apresentado como uma doença de drogados e “gays americanos”, continua Dolzhenko, “essa garota vai pensar que não tem nada a ver com ela.”

Texto original traduzido do Yahoo! e com fontes da Agence France Presse.

Nota do tradutor:

Segundo os números brasileiros, temos 830 mil brasileiros vivendo com HIV, um número bem mais animador que o russo, considerando que a população de lá é de 144 milhões enquanto a nossa é de 202 milhões. Aqui, também graças ao SUS, 64% das pessoas soropositivas estão sob tratamento antirretroviral, o que significa que estão saudáveis e com cargas virais indetectáveis (onde a possibilidade de transmitir a doença é quase nula).

É importante ressaltar essas informações para que entendamos o poder das coisas que lemos e no que acreditamos. Em um momento onde estamos descontando ideias e opiniões como “petralhas” ou “coxinhas”, acabamos ignorando coisas com as quais realmente concordamos em nome de um papel ou uma posição. Há homens que se recusam a fazer o teste de detecção de DSTs por acreditarem que são fortes demais para pegar qualquer coisa, e há pessoas que acreditam que, já que há um tratamento eficaz, pegar HIV é algo interessante por poder ser dispensada a camisinha. Em todos os casos, heterossexuais podem sim pegar HIV e correm o risco de várias outras doenças no sexo sem proteção, assim como aqueles que já têm HIV e dispensam a camisinha podem encontrar complicações e dores de cabeça muito piores em outras doenças.

Outro risco das conversinhas e opiniões desencontradas na internet é a desinformação a respeito da educação sexual. Como acontece na Rússia, enquanto ficamos discutindo o que é uma aula sobre gênero, milhões de adolescentes mulheres poderiam ter evitado uma gravidez indesejada e outros milhões de adolescentes poderiam ter se precavido de contrair doenças sexualmente transmissíveis enquanto jovens. A educação sexual nas escolas é importante e deve ser ensinada aos adolescentes. O discurso religioso de que isso gerará depravação ou sexualização precoce é equivocado e perigoso, pois está causando a morte e a debilitação da nossa próxima geração.

Um exemplo muito importante que aconteceu na nossa cultura ocidental com a desinformação foram os grupos anti-vacina, que causaram muitos transtornos e mortes nos EUA e começam a dar seus primeiros sinais aqui no Brasil. Felizmente, se negar a vacinar os filhos em nosso país é considerado ilegal, embora muitos pais desavisados e com tendências às teorias da conspiração encontrem formas de esconder a falta de inoculação de seus filhos. É perigoso! Faz mal a todos.

Espero que esse texto tenha ajudado a elucidar alguns sobre os riscos do negacionismo, da conspiração e da falta de conferência sobre o que lemos.

Molécula sintética poderia resolver o problema de superbactérias

Resumo:

Na luta contra superbactérias, pesquisadores descobriram uma forma de prevenir que genes que carregam resistência a antibióticos se espalhem. A equipe já está trabalhando em desenvolver inibidores para serem usados em um cenário clínico.

Prevenção da transferência

A resistência a antibióticos em bactérias, que inclui tanto as comuns quanto as chamadas superbactérias, é um problema sério e mundialmente conhecido. Na verdade, a Organização das Nações Unidas elevaram a questão a nível crítico há quase um ano, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que o problema está se agravando rapidamente.

Há inúmeras possíveis respostas à resistência a antibióticos, e pesquisadores da Universidade de Montreal (UdeM) no Canadá podem ter encontrado mais uma solução em potencial. Em um estudo publicado na revista Scientific Reports no início de Novembro, essa equipe de pesquisadores do departamento de Bioquímica e Medicina Molecular da UdeM exploraram um método que poderia bloquear a transferência de genes resistentes aos antibióticos.

Os pesquisadores focaram em impedir um mecanismo que permite que genes resistentes a antibióticos sejam codificados nos plasmídeos — fragmentos de DNA que podem carregar genes que codificam as proteínas que tornam a bactéria resistente. Concretamente, encontraram os pontos de ligação exatos para essas proteínas, que são essenciais na transferência de plasmídeos. Isso permitiu que eles desenvolvessem moléculas químicas mais potentes que reduzem a transferência de plasmídeos carregando genes resistentes aos antibióticos.

“A ideia é ser capaz de encontrar o ‘ponto fraco’ em uma proteína, torná-lo alvo e ‘cutucá-lo’ para que a proteína não possa funcionar,” diz Christian Baron, vice-reitor da área de pesquisa e desenvolvimento da faculdade de Medicina da UdeM, em um comunicado de imprensa. “Outros plasmídeos têm proteínas parecidas, alguns tem proteínas diferentes, mas acho que o valor do nosso estudo no TraE é que, sabendo a estrutura molecular dessas proteínas, podemos criar métodos para impedir seu funcionamento.”

Uma proteína mortal

Os efeitos de bactérias resistentes a antibióticos são bem auto-explicativos. Antibióticos continuam sendo uma peça vital da medicina moderna, e quando se tornarem ineficazes, o que nos restará serão superbactérias causadoras de doenças que são muito mais difíceis de tratar e controlar. Antibióticos também são usados como tratamento profilático durante cirurgias e terapias contra o câncer.

De acordo com um relatório de uma comissão especial criada no Reino Unido em 2014 e chamada Revisão da Resistência Antimicrobial, bactérias resistentes à remédios poderiam ceifar a vida de cerca de 10 milhões de pessoas até 2050. Não é muito difícil imaginar, já que bactérias resistentes aos antibióticos infectam 2 milhões de pessoas por ano somente nos EUA, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), e ao menos 23.000 desses casos são fatais. Adicionalmente, a OMS relata que há cerca de 480.000 casos de tuberculose com resistência a múltiplas drogas no mundo a cada ano.

Em resumo, a resistência a antibióticos é um problema que precisamos resolver o mais cedo possível, começando por agora. Felizmente, há diversos grupos trabalhando nessa questão, e com uma variedade de estratégias. Alguns estão usando a edição genética do CRISPR para desenvolver nanorrobôs sintéticos que focam especificamente em bactérias resistentes, e há esforços sendo feitos para criar “super-enzimas” que batalhem com as superbactérias. Enquanto isso outras pessoas, como os pesquisadores da UdeM, estão focados em compreender melhor o funcionamento das bactérias para desenvolver métodos que as deixem mais suscetíveis aos antibióticos.

O CDC já investiu mais de US$ 14 milhões (R$ 45 milhões) para financiar pesquisas sobre a resistência a antibióticos, e em breve devemos ver esses esforços se tornando frutíferos. Isso levará tempo, obviamente, mas poderia ajudar a acelerar o passo da criação de novos remédios. Como Baron disse, “as pessoas devem ter esperança. A ciência trará novas ideias e novas soluções para este problema. Há uma grande mobilização acontecendo no mundo agora a respeito dessa questão. Não diria que me sinto a salvo, mas é nítido que estamos tendo progresso.”

Traduzido do site Futurism.

Vacina universal da gripe poderia focar na "haste" do vírus

Cientistas estão trabalhando para fazer as vacinas anuais da gripe se tornarem coisa do passado, com uma vacina universal que nos protegeria da maioria das variações sazonais e pandêmicas.

Uma das estratégias mais promissoras — criar uma vacina que foca na “haste” da proteína que cobre o vírus da gripe — é muito forte, mas não é completamente infalível.

O vírus da gripe resulta em cerca de 1 bilhão de infecções, de 3 a 5 milhões de casos graves e de 300.000 a 500.000 mortes anualmente.

A proteína hemaglutinina, que cobre a parte externa do vírus da gripe, parece um pouco com uma flor. Ela tem uma haste e uma cabeça (imagine pétalas). Vacinas atuais miram na cabeça, que é a parte do vírus que está sempre mudando para escapar do nosso sistema imunológico.

A cabeça fica na haste, e acredita-se que a haste permanece sem mudanças com frequência relativamente constante entre uma variação e outra da gripe. Direcionar a vacina e a resposta imunológica do corpo à haste parece ser uma estratégia aparentemente lógica para criar uma vacina que forneceria ampla proteção.

Mas, ao contrário de suposições atuais, novas pesquisas mostram que a haste pode mudar, embora não seja tão facilmente ou frequentemente quanto a cabeça.

Pesquisadores usaram supercomputadores para analisar as sequências genéticas do vírus da gripe H1N1 humano em circulação desde 1918, e encontraram variações tanto na haste quanto na cabeça, embora a variabilidade fosse mais alta na região da cabeça.

No laboratório, juntaram o vírus H1N1 com anticorpos humanos — nossos soldados do sistema imunológico que lutam contra invasores externos. Não foi de se surpreender que a exposição repetitiva aos anticorpos causou muitas mutações na cabeça enquanto ela tentava escapar das garras do sistema imunológico. Mas houveram modificações na haste também, o que sugere que ela pode variar em resposta à pressão dos anticorpos.

“A boa notícia é que é muito mais difícil causar mudanças na haste, mas não é impossível,” diz David J. Topham, professor de microbiologia e imunologia no Centro Médico da Universidade de Rochester e autor do estudo na revista Scientific Reports.

“Uma vacina universal da gripe baseada na haste poderia fornecer proteção mais ampla que as usadas atualmente, mas as informações devem ser levadas em consideração antes que prossigamos com pesquisas e desenvolvimento.

É estimado que o vírus da gripe resulte em 1 bilhão de infecções, 3 a 5 milhões de casos graves e de 300.000 a 500.000 mortes anualmente, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Vacinas atuais, que requerem que estudiosos selecionem as variações da gripe que acreditam que circularão em determinado ano, têm eficácia típica de 40% a 70% nos EUA, embora em alguns anos a proteção chegue a níveis tão baixos quanto 20%.

Fontes: Universidade de Rochester, Futurity

Texto traduzido por Cláudio Ribeiro.

Clarissa, a menina abusada pelo pai

Me deparei na internet com um quadrinho muito especial. Além do artista ser extremamente talentoso em seus desenhos e na sua forma de contar as histórias, conseguiu, em sua criatividade, misturar uma leveza ao peso de uma conversa que nunca é fácil: o abuso sexual dentro das famílias. Pior ainda: o abuso de uma criança.

Jason Yungbluth consegue nos colocar na cabeça e no dia-a-dia de uma garota que não tem mais de 10 anos e nos mostra como cada momento passa em sua cabeça. Não tem muito mais o que explicar, o legal é ler os quadrinhos. Por isso, resolvi assumir a tarefa de fazer a tradução das histórias. Leia abaixo (recomendo abrir cada imagem individualmente para poder ler sem problemas) e tire suas próprias conclusões. Haverão legendas explicando um pouquinho o que pode ser subentendido em alguns trechos. Se quiser ler os quadrinhos originais (em inglês), basta clicar aqui.

clarissa_ptbr1Começando do começo: esses quadrinhos não foram feitos para serem engraçados. São deprimentes, além do “Ah, é tão triste que é fofo,” e mais no patamar do “Uau, meu dia mudou após absorver essa história.” São quadrinhos sobre a vida de uma garota que convive com o abuso. Recomendo cuidado ao ler se você acha que não dá conta.clarissa_ptbr2clarissa_ptbr3clarissa_ptbr4clarissa_ptbr5clarissa_ptbr6clarissa_ptbr7clarissa_ptbr8clarissa_ptbr9clarissa_ptbr10clarissa_ptbr11clarissa_ptbr12Se ficou confuso(a) em alguma parte, aqui vai o resumo: Clarissa está sendo abusada sexualmente pelo pai. Se você reparar na última imagem do Sr. Lobo “tentando comer” a esquilo Mimi, verá que o lobo tem os óculos do pai de Clarissa e a esquilo tem o laço da garota. O pai de Clarissa chega a chamá-la de esquilo na história. A mãe e os irmãos dela todos sabem do que está acontecendo, mas não sabem como lidar com isso e acabam ignorando. Obviamente, não tem como fazer esse tipo de coisa desaparecer, mas todos fingem que são uma família normal. Todos querem que tudo seja ordinário, como se nada estivesse acontecendo, mas é muito difícil e não tem jeito. O irmão mais velho fica bravo e desconta na Clarissa, basicamente dizendo que é tudo culpa dela. O irmão do meio está tão traumatizado que mal consegue funcionar, mas se esforça para fingir que está tudo bem. A professora na história comete o mesmo erro, percebendo todos os sinais óbvios e ignorando, negando enxergá-los. Clarissa até tenta pedir ajuda, mas a professora não faz nada.

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Se não entendeu essa história, o pai de Clarissa acaba de fazer sexo com ela. A lua mostra o tempo passando, e o pijama de Clarissa está meio-aberto. No início, a mãe de Clarissa esquece dos problemas com a bebida. Ela sabe que sua filha está sendo abusada pelo marido, mas não faz nada. Por pena, ela continua comprando brinquedos para a menina, como que para compensar. O brinquedo tomando vida representa a imaginação danificada de Clarissa. O abuso levou embora sua infância, então no início o brinquedo quer se divertir enquanto a menina o ignora, graças às circunstâncias que levaram embora a alegria e a inocência. O brinquedo pula da janela, mas provavelmente representa Clarissa jogando-o fora por ter desistido da felicidade e da infância depois de cada estupro, ou representa as várias pessoas em sua vida que fugiram do problema dela sem ajudá-la. É como se manter aqueles presentes da mãe significassem aceitar o estupro como algo normal, mas ela não consegue viver nessa mentira.

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Não dá nem para imaginar uma vida com esses pensamentos presentes a cada segundo e minuto! É difícil ficar calmo ao pensar na vida da Clarissa e de todas as crianças e pessoas que tiveram que passar por algo tão terrível, algo que os fez irem a tais pontos para conseguirem seguir vivendo.

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Essa história tem o bicho-papão, os monstros embaixo da cama que amedrontam a maioria das crianças ao ponto de deixá-las acordadas a noite inteira. Mas com o abuso de Clarissa, só há um monstro na vida dela: o próprio pai. Ele já a convenceu a ficar quieta, e se ela disser a verdade será taxada de “mentirosa.” Tudo mais que deveria ser assustador já não tem efeito nela. Clarissa convida os monstros a comê-la, o que também pode ser interpretado como uma alusão ao suicídio.

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O abuso de crianças existe, e está acontecendo lá fora. Não podemos fingir que isso é fição, não podemos fingir que tudo está bem, porque não está. Explicando a história acima: a família de Clarissa está ignorando o problema e se esforçando para fingir que tudo continua ótimo. Clarissa já está de saco cheio de fingir, e não aguenta mais agir como se nada estivesse acontecendo.

Se quiserem ler a história original, em inglês, basta acessá-la pelo site acima. Se você sabe de algum abuso infantil ou sexual acontecendo perto de você, disque 100 e conte o que está acontecendo. Seu anonimato pode ser protegido e você pode salvar o futuro de uma criança ou adulto.

Espero que esses quadrinhos sejam capazes de tocar muitas pessoas e melhorar a cultura do abuso em nosso país. É com essas mentes criativas e a vontade de contribuir que construímos um futuro melhor para nossas crianças e nosso Brasil.

Adendo: peço desculpas pelos erros presentes nos quadrinhos. Meu computador já pode ser classificado como “dinossauro,” e os programas de edição acabam ficando muito lentos, o que resulta na perda de algumas letras (ou a reposição de outras). Espero que não se incomodem.

Duas boas formas de evitar SPAM

Em um mundo onde até nossas avós já estão usando a internet para tornar o mundo melhor e se divertir, um dos maiores males – e dos mais irritantes – sempre foi o maldito do SPAM no e-mail. Não adianta; tentamos, tentamos e tentamos, mas não tem como fugir para sempre. Lembro de quando criei meu GMail e a caixa de SPAM dizia “Oba! Não tem spam aqui.” Não durou nem uma semana.

Para cada cadastro que você faz em sistemas de comentários, sites de redes sociais, empresas, newsletters e todo o mundo de informação que existe na internet, alguns desses lugares provavelmente vão receber uma proposta muito boa de vender os e-mails para outras empresas. É interessante para eles, porque tudo isso fica gravado e vale uma nota para empresas online de publicidade.

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Então, o que fazer?

A primeira solução, das mais óbvias, é ter duas contas de e-mail. Não, calma, você não vai ter que supervisionar as duas. Quando você precisar enviar seu e-mail para colegas de trabalho, currículos para parar de procrastinar, colegas de faculdade etc., você pode usar o seu e-mail pessoal. Ele fica bem restrito para quem você conhece, e por vias confiáveis. É só seu. O outro e-mail você cria com outro nome de usuário em outro sistema. No meu caso, por exemplo, criei um @live.com para meus cadastros e tenho o @gmail.com para conversas pessoais. Não adiantou tanto assim porque só tive a ideia depois, mas por sorte o GMail já é, por si só, bem capaz de filtrar a maioria dos e-mails indesejados.

Também pelo GMail, é possível criar duas contas no serviço e delegar uma à outra. Isso significa que, ao clicar na sua foto de perfil, você pode passear entre uma caixa de entrada e outra com facilidade. Há várias explicações de como fazer isso pela internet.

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Beleza, então vamos supor que você também já cadastrou seu e-mail em metade da internet e que agora não tem mais jeito, como o que aconteceu comigo. A segunda grande dica para evitar mais SPAM no futuro é puramente preventiva. Ela usa o sistema de pseudônimos no seu e-mail, algo que eu não sabia que existia até uma semana atrás. Basicamente, se você se cadastrar em um site, vamos supor, de um banco, na hora de colocar seu e-mail pode usar “meu.usuário+bancofeliz@gmail.com”. Todos os e-mails que você receber do banco em questão chegarão normalmente, mas o seu pseudônimo, depois do “+”, estará indicado.

Como usar o pseudônimo ajuda, então? Bom, pode ser que seus cadastros não sejam só desse banco, ou que o banco acabe vendendo seu e-mail pra empresas publicitárias. O que vai acontecer é que todos os SPAMs que você receber provenientes dessa venda serão identificados pelo seu pseudônimo. Sendo assim, se você se cadastrou em uma loja de brinquedos com o e-mail “meu.usuário+brinquedosfelizes@gmail.com” e eles aproveitaram para vender, ao receber um e-mail oferecendo um iPhone de presente se responder a algumas pesquisas, você vai ver o “+brinquedosfelizes” no destinatário. Com isso, você pode reclamar na fonte e também separar todos os e-mails com o pseudônimo automaticamente (você vai entender como mais abaixo).

Existem limitações, é claro: até onde eu sei, o esquema dos pseudônimos dessa forma só funciona no GMail (veja a possibilidade de fazer algo parecido no Hotmail no fim do post). Como outros provedores de e-mail têm estado bem avançados, como o da Microsoft, não duvido que o serviço esteja disponível na concorrência. Vale pesquisar para saber. Além disso, muitas dessas empresas espertinhas já entenderam o esquema do +pseudônimo, então começaram a excluir isso para se esconder. Mesmo assim, a ideia continua tendo uma certa eficiência.

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Sugestão bônus: se você, como eu, se irrita mais com o número de e-mails não lidos na caixa de SPAM do que com o próprio SPAM que recebe, já criaram uma solução. Uso há bastante tempo e isso me salvou de muito estresse causado pelo TOC de nunca querer ter os numerozinhos entre parêntesis – vai dizer que não te irrita ficar vendo aquele “SPAM (6929)”? – Isso também serve para filtrar pseudônimos vendidos.

No GMail, é só fazer assim:

  1. Vá às suas configurações (no tema mais recente, é uma engrenagem que fica à direita, logo abaixo da sua foto de perfil;
  2. Clique em Filtros (Filters, em inglês);
  3. Clique em Criar novo filtro (Create new filter). O GMail vai abrir o campo de busca;
  4. Em Tem as palavras (Has the words), escreva in:spam (ou o pseudônimo que você quer bloquear: +exemplo). Uma nova opção vai surgir no final, Criar filtro com esta pesquisa (Create filter with this search). Clique nela;
  5. Um aviso vai te advertir que isso não é recomendado, pois esses e-mails nunca vão aparecer como os não-lidos. Ótimo, é isso que você quer. Dê OK;
  6. Aqui, você pode escolher duas coisas diferentes. Se você deixar selecionado o Marcar como lido (Mark as read), todos os e-mails que chegarem na pasta de SPAM serão marcados dessa forma e não vão te incomodar. Se você marcar Apagar (Delete it), eles serão automaticamente apagados da sua caixa. Eu preferi a primeira opção, porque de vez em quando é bom dar uma olhada para ver se nada de importante foi direto para a caixa de SPAM. Depois de fazer sua escolha, clique em Criar filtro (Create filter).
  7. Se você está filtrando um pseudônimo que você usou para se cadastrar em algum site (ou grupo de sites), sua única opção é marcar o Apagar (Delete it). Se você usar o Marcar como lido (Mark as read), ele não contará no número de novos e-mails, mas continuará na sua caixa de entrada.

Pronto! Agora sua caixa de SPAM nunca mais vai dar dor de cabeça. É uma bobagem, mas sei que existem muitas pessoas como eu que não aguentam aqueles números aumentando sem serem atendidos. Gosto de manter minha caixa de entrada sempre limpa, e a sensação de coisas-a-resolver me irrita bastante.

Atualização: o Hotmail (Outlook, live.com) oferece o sistema de pseudônimos de uma forma diferente. Ele permite que você crie múltiplos endereços para uma única caixa de entrada, o que te permite deixar tipos diferentes de e-mails (trabalho, estudos, compras online) em locais separados, podendo assim eliminar o indesejável. Não sei como fazer isso porque não utilizo muito o serviço, mas vale tentar.

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Espero que tenham gostado das dicas, e se tiverem mais técnicas para se livrar/proteger/evitar SPAM, deixem nos comentários!