Coreia do Sul construirá cidade para eliminar os carros

Quando os cidadãos do Distrito Administrativo Internacional (IBD) em Songdo, Coreia do Sul vão trabalhar, pegar os filhos na escola ou fazer compras no supermercado, dirigir é opcional.

Isso porque o distrito de ₩ 38 bilhões (R$ 114 bilhões) — atualmente um projeto em construção do tamanho do centro de Boston — foi imaginado para eliminar a necessidade de carros.

Um projeto que começou em 2002, a área prioriza o trânsito em massa, como ônibus, metrôs e bicicletas, ao invés de tráfego de automóveis, de acordo com Stan Gale, presidente da Gale International, que fomentou o projeto do IBD.

Quando completado, em 2020, o distrito terá a área de 9,3 km².

Dê uma conferida no plano do IBD abaixo.

Na cidade de Songdo, Coreia do Sul, a Gale International está construindo o Distrito Administrativo Internacional (IBD) em uma região reapropriada ao longo do Mar Amarelo. Fonte: Consenti Associates

 

Desde o primeiro estágio de planejamento, os desenvolvedores tentaram fazer com que o distrito fosse sustentável. Uma das estratégias foi projetar a área para reduzir a necessidade de carros. Fonte: Gale International

 

O IBD possui um plano urbano de uso misto, o que significa que lojas, escritórios, parques, clínicas médicas e escolas ficam todos próximos das casas. A maior parte das construções não-residenciais ficam a uma caminhada de distância de todo o resto.

Apartamentos e prédios administrativos foram construídos a 12 minutos de paradas de ônibus ou pontos de metrô.

25 km de ciclofaixas passam pelo distrito, conectando-se a uma rede maior de 145 km da cidade de Songdo.

Medalhista de ouro Ai Ueda (direita) do Japão e Ma Claire Adorna, das Filipinas, pedalam durante o triatlo feminino no Parque Central de Songdo durante o 17º Jogos Asiáticos em Incheon. 25 de setembro, 2014. Fonte: Reuters

 

Cerca de 40% da região é reservada para espaços verdes (por volta do dobro de Nova York), o que também encoraja os cidadãos a caminhar, segundo Gale. Fonte: Gale International

O maior parque do IBD, com 41 hectares, foi inspirado no Central Park de Manhattan.

“O que você vê hoje em Songdo, uma cidade que é compacta e fácil de caminhar, é o resultado dessa abordagem bem-pensada de planejamento,” diz Gale.

O IBD é parte de um projeto maior, chamado de Zona Econômica Livre de Incheon na cidade de Songdo, liderado pelo governo sul-coreano.

Uma área de construção no distrito da Cidade Internacional de Songdo, parte da Zona Econômica Livre de Incheon, a oeste de Seoul. 11 de dezembro, 2008. Fonte: Reuters

Quando o governo começou a planejar a cidade de Songdo em 2000, 500 toneladas de areia foram despejadas nos pântanos locais para fixar a fundação.

Atualmente, 20.000 unidades residenciais estão completas ou em construção no IBD, onde cerca de 50.000 pessoas vivem. Aproximadamente 100.000 habitantes moram na grande Songdo.

Outra vantagem de viver no distrito: não há caminhões de lixo. Ao invés disso, um sistema pneumático de tubos suga o lixo de calhas nos prédios residenciais e os leva a uma instalação central de separação de lixo em segundos. Lá, ou o lixo vira energia ou é reciclado. Fonte: Gale International

 

O IBD tem mais de 100 prédios com certificação LEED — o sistema mais usado no mundo para classificar a sustentabilidade.

O desenvolvimento vem com meta de certificação LEED na escala de bairros inteiros, e planejam reciclar 40% da água utilizada.

A cidade de Songdo produz um terço a menos de gases causadores do efeito estufa em comparação com outras cidades do mesmo tamanho.

No entanto, alguns habitantes têm reclamado que o IBD e a grande Songdo são muito afastados de Seoul — o centro econômico, político e cultural do país. Leva mais de uma hora para chegar à capital.

Um homem observa a rua no centro de Seoul, Coreia do Sul. 18 de abril, 2013. Fonte: Associated Press

 

Cerca de 70.000 pessoas trabalham em Songdo, o que é muito menos do que os 300.000 que o governo da cidade esperava. Fonte: Consenti Associates

 

Por esse motivo, pode ser muito cedo para dizer se Songdo se tornará um centro urbano próspero.

“De várias formas, é a cidade que os coreanos querem mostrar ao mundo, como é um lugar limpo, futurista e sem nenhuma pobreza visível,” diz Colin Marshall, um dissertador baseado em Seoul que escreve sobre cidades, ao The Los Angeles Times.

O IBD tem atualmente a medida de 5,6 km². Em 2020, já será quase o dobro.

Os responsáveis pelo projeto esperam que a cidade se torne um modelo para outras cidades ao redor do mundo.

Traduzido do site Business Insider.

Stephen Hawking: “Receio que a IA substitua os humanos”

O ponto sem volta

Stephen Hawking teme que seja questão de tempo até que a humanidade seja forçada a abandonar a Terra em busca de um novo lar. O famoso físico teórico já chegou a dizer que achava que a sobrevivência da humanidade depende da nossa habilidade de nos tornarmos uma espécie multi-planetária. Hawking reiterou — e na verdade, enfatizou — este ponto em uma entrevista recente com a WIRED, na qual ele argumenta que a humanidade chegou a “um ponto sem volta.”

Hawking disse que a necessidade de encontrar um segundo lar planetário para os humanos surge tanto graças às preocupações acerca da crescente população quanto pela ameaça iminente do desenvolvimento de inteligências artificiais (IA). Ele alertou que IAs em breve se tornarão super-inteligentes — potencialmente o suficiente para substituir a humanidade.

“O gênio saiu da lâmpada. Temo que IAs possam substituir humanos completamente,” disse Hawking à WIRED.

Certamente não é a primeira vez que Hawking faz um alerta tão grave. Em uma entrevista feita em março com o The New York Times, ele disse que um apocalipse das IAs é iminente, e a criação de “alguma forma de governo mundial” seria necessária para controlar a tecnologia. Hawking também alertou sobre o impacto que as IAs teriam nos trabalhos da classe média, e fez um apelo para que o desenvolvimento de agentes com IA para uso militar fosse banido por completo.

Uma nova forma de vida

Nos últimos anos, o desenvolvimento de IA se tornou um tópico amplamente dividido: alguns estudiosos deram argumentos parecidos aos de Hawking, incluindo o fundador e CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, e o co-fundador da Microsoft, Bill Gates. Tanto Musk quanto Gates veem potencial para o desenvolvimento de AIs acabar sendo a causa do fim da humanidade. Por outro lado, um grande número de estudiosos postularam que tais avisos são indução a um medo desnecessário, o que pode ser baseado em cenários exagerados de tomada de poder de IAs superinteligentes, e temem que tais previsões podem distorcer a percepção pública do que realmente é uma inteligência artificial.

Do ponto de vista de Hawking, os medos são válidos. “Se as pessoas criam vírus de computador, alguém vai criar uma IA que melhora e se replica sozinha,” disse ele na entrevista com a WIRED. “Será uma nova forma de vida mais eficiente que humanos.”

Hawking, pelo visto, estava se referindo ao desenvolvimento de uma IA que é inteligente o suficiente para pensar como, ou até melhor, que os humanos — um evento que já foi batizado de singularidade tecnológica. Em termos de quando isso acontecerá (se acontecer), Hawking não ofereceu, exatamente, uma previsão. Poderíamos supor que chegará em algum ponto do prazo máximo de 100 anos de sobrevivência humana na Terra estimados por Hawking. Outros, como o CEO da Softbank Masayoshi Son e o engenheiro-chefe do Google Ray Kurzweil, fazem uma previsão ainda mais imediatista — dentro dos próximos 30 anos.

Ainda estamos a milhas de distância de criar IAs realmente inteligentes, e ainda não sabemos exatamente o que a singularidade traria. Seria o arauto da destruição da humanidade ou a catapultaria a uma nova era onde humanos e máquinas coexistem? De toda forma, o potencial da IA para coisas boas e ruins pede por precauções necessárias.

Texto traduzido do site Futurism.

O Quênia vai pagar uma mesada aos seus cidadãos

Resumo:

A caridade GiveDirectly deu início ao maior experimento de renda básica universal do mundo no Quênia. Cerca de 6.000 pessoas receberão um pagamento incondicional pelos próximos doze anos.

GiveDirectly, uma caridade que tem financiado transferências monetárias diretas a vilas pobres do leste africano desde 2008, anunciou recentemente que lançou oficialmente o maior experimento de renda básica universal (RBU) da história.

A começar em 13 de novembro, 40 vilas (cerca de 6.000 pessoas) receberão por volta de US$ 22,50 (R$ 75), sem restrições ou condições, por 12 anos. Ao mesmo tempo, outras 80 vilas receberão a mesma quantidade por somente dois anos, mais 80 receberão a soma total do período de dois anos, e 100 vilas não receberão nada.

O estudo vai produzir os dados mais compreensivos até hoje sobre o que acontece quando as pessoas recebem dinheiro em troca de nada. Ajudará a responder perguntas como: as pessoas param de trabalhar? Abrem negócios? Têm mais predisposição a gastar com drogas e álcool — ou talvez com educação?

O estudo também coletará dados de toda a comunidade para saber se a segurança financeira adicional reduz aspectos negativos da pobreza, como violência e roubos.

Créditos: SuSanA Secretariat / Flickr

“Os últimos 19 meses desde que anunciamos nossos planos de testar o RBU foram notáveis,” diz o CFO da GiveDirectly, Joe Huston, ao blog da organização. “O debate acerca da renda básica continua a ferver, dos céticos que a chamam de ‘ato sem sentido de auto-sabotagem preemptiva’ aos otimistas que a chamam de ‘o que direitos políticos e civis foram no séc. XX, só que no contexto do séc. XXI.'”

A renda básica é algo tão novo que pesquisadores ainda precisam coletar bons dados sobre o sistema no mundo desenvolvido. Outros experimentos surgiram para preencher essa lacuna.

Em Oakland, Califórnia, a encubadora de startups Y Combinator finalizou um estudo piloto no qual várias pessoas receberam de US$ 1000 a US$ 2000 (R$ 3265 a R$ 6530) por mês. A Y Combinator está se preparando para lançar um teste maior em dois estados em algum momento de 2018.

“Agora é hora de fazermos nosso trabalho, esperar e aprender,” escreve Huston. “Esperamos ter a primeira rodada de resultados em um ou dois anos, e depois será mais de uma década de aprendizado a ser seguido enquanto observamos essas comunidades.”

Texto traduzido do site Futurism.

Comentário do tradutor: a RBU não é muito discutida no Brasil apesar de ser um tópico recorrente entre grandes presidentes de empresas de tecnologia, políticos europeus e estudiosos em todos os cantos do mundo.

Para quem não está familiarizado com o assunto, a Renda Básica Universal é uma proposta de que, para sanar as maiores dificuldades e problemas da dificuldade em diferentes sociedades, haja um valor básico distribuído em igualdade para todas as pessoas de um país ou região.

A proposta é parecida com o que se foi feito no Brasil com o Bolsa Família, com o diferencial de que o valor é mais significativo e entregue a todos, independentemente da classe social.

Atualmente, nossas conversas no país têm sido mais ideológicas e nos afastamos um pouco do debate econômico e das possibilidades de solução para a desigualdade social gritante no país. Algumas faixas mais histéricas da sociedade estão confundindo o comunismo com o socialismo, os programas sociais com Cuba, etc. etc. Por isso talvez a RBU não tenha sido tópico de discussão aqui com tanta intensidade.

Trago, no entanto, o assunto à tona por ter vontade de entender quais seriam as opiniões de brasileiros. A inflação explodiria? O Estado seria capaz de bancar o investimento? A taxação sobre diferentes classes deveria mudar para possibilitar tal proposta?

Cidades inteligentes podem significar o fim da privacidade

A ascensão da Cidade Inteligente

A cidade de Barcelona é um alvoroço sensorial. Prédios elaborados com mosaicos brilham sob palmeiras que balançam com o vento enquanto comerciantes oferecem seus produtos em espanhol e catalão. No meio de tantas cores e sons, seria fácil deixar passar as proteções cinzas de plástico que apareceram nos postes da via principal da cidade. É mais fácil ainda deixar passar o que contêm: caixas com sensores que coletam dados de tudo ao redor deles.

Cada sensor está equipado com seu próprio disco rígido e um sensor conectado ao Wi-Fi que rastreia elementos do ambiente, como barulho, tamanho da multidão, poluição e congestionamentos no trânsito, e depois transmite tudo para um banco de dados central via fibra ótica. A Fortune relata que os sensores podem monitorar até mesmo o número de selfies postada em uma área.

Barcelona. Fonte: R7

Sob o charme de Mundo Antigo, Barcelona está equipada com tecnologia do Mundo Novo, o que levou a firma de pesquisa de mercado digital Juniper Research a conceder à cidade o título de mais inteligente em 2015. Mas ela não manteve o destaque por muito tempo — Cingapura passou na frente no ano seguinte. Ao redor do mundo, câmeras municipais estão ocupando suas cidades para coletar uma quantidade crescente de dados sobre seus cidadãos e atividades. Barcelona, Boston, Londres, Dubai e Hamburgo já começaram o processo; a Índia tem metas ambiciosas de renovar 100 de suas cidades até 2022. Cingapura pretende se tornar a primeira “Nação Inteligente” do mundo.

Todos esses esforços prometem tornar as cidades mais limpas, mais seguras, mais sustentáveis e mais eficientes. Mas eticistas têm uma preocupação diferente: como os cidadãos manterão a privacidade quando dados estão sendo coletados por todos os lados?

Alguém está vendo

Cidades inteligentes dependem primordialmente de dois tipos de informação: dados agregados e dados em tempo real. Sensores agregam dados sobre um lugar ou objeto específico em redes maiores de computação, que então analisam grandes quantidades de informação para encontrar tendências. Algumas cidades já usaram dados agredados — para monitorar as vagas de carro mais populares no centro de Londres, analisar o trânsito e encontrar riscos no trânsito de Boston, e para ajustar o brilho de postes de acordo com a quantidade de pessoas em parques de Barcelona. Pelos dados serem agregados, são efetivamente anonimizados; não podem ser usados para rastrear indivíduos ou obter informações sobre eles.

Cidades também estão coletando dados em tempo real, que de fato focam em indivíduos. Em 2013, uma empresa chamada Renew London fez um programa piloto no qual sensores instalados em lixeiras rastreavam os sinais de Wi-Fi dos celulares que passavam. Os sensores conseguiam, então, usar o endereço único de controle de acesso de mídia (MAC) para filtrar os anúncios na lixeira pensando no indivíduo, baseando-se no movimento do mesmo na rede de sensores. Por exemplo, se o indivíduo acabou de passar por uma loja de roupas ou restaurante em particular, ele(a) poderia passar a ver mais anúncios para aquele local.

Uma foto dos materiais de marketing criados pelo agora finado Renew London initiative. Créditos: Quartz

Renew tentou trazer ao mundo real os anúncios direcionados que os usuários costumam ver online. No entanto, ao contrário da maior parte dos sites, a empresa não era legalmente obrigada a informar aos cidadãos que eles estavam sendo rastreados. Depois que os detalhes emergiram (e o ultraje se instaurou), o governo municipal de Londres pediu que a Renew encerrasse o teste.

Apesar da rejeição, muitas outras cidades ainda procuram por iniciativas de coleta de dados em tempo real. Em Cingapura, por exemplo, o governo planeja requerer que todos os carros tenham um sistema de navegação por satélite que monitorará a localização de cada veículo a qualquer momento, além da velocidade e da direção. Esse sistema de rastreio permitirá que o governo cobre automaticamente por taxas de estacionamento e multas, assim como levantar um imposto baseado na frequência em que o indivíduo dirige.

A nação-ilha também está testando vários programas que coletam dados sobre questões da infraestrutura da cidade e a quantidade de energia usada em unidades individuais de habitações mantidas pelo governo (80% da população vive nesses complexos). Os mais velhos e enfermos poderiam se voluntariar a um programa que monitora o movimento dentro de suas casas.

Ao passo que mais objetos começam a se conectar na internet, vão coletar mais informação ainda.

 

“Todos os dias — apenas com nossos smartphones, cartões de crédito, etc. — deixamos para trás muitas pegadas digitais, que são então gravadas milhares de vezes todos os dias e armazenadas em algum lugar da nuvem,” diz Carlo Ratti, diretor do Laboratório da Cidade Sensorial do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Esse mar de dados poderia permitir que cidades criassem novos programas de cidade inteligente, com a intenção de melhorar nossas vidas.

Mas os programas não são imunes de riscos. “O preocupante sobre isso é que vivemos em um mundo assimétrico, onde somente algumas empresas e instituições públicas sabem muito sobre nós enquanto sabemos pouco sobre eles,” diz Carlo. Camuflados em suas caixas pretas de informação, essas empresas poderiam estar vendendo informações pessoais para anunciantes e marqueteiros, ou permitindo que hackers ganhem acesso à informação que os usuários nem sabiam que haviam entregado.

Londres. Fonte: SmartCitiesWorld

Ratti acredita que a melhor estratégia para combater o mau uso potential desses dados seria que futuros governantes e organizações dessas cidades inteligentes implementassem um “contrato de dados” mais transparente e flexível entre indivíduos, empresas e governos. Alguns lugares já estão começando com esses contratos — o Regulamento de Proteção Geral de Dados (GDPR), anunciado para começar a ter efeito em meados de maio de 2018, vai requerer que todas as empresas na União Europeia compartilhem o tipo de dados que coletam de cidadãos, e peçam o consentimento dos indivíduos para usá-los (embora seja interessante apontar que o regulamento não toca na coleta de dados feita por governos).

A lei também permite que cidadãos da U. E. saiam do sistema e sejam “esquecidos,” ou ter dados pessoais — da ID do telefone à sequência genética — removidos de qualquer banco de dados caso não sintam que há uma razão justificável de mantê-los lá.

Para manter as futuras iniciativas de cidades inteligentes transparente, Ratti disse que “tirar vantagem dessas novas regras que logo entrarão em efeito será uma ótima forma de pressionar empresas que coletam grandes volumes de dados hoje.”

Cidade hackeada

Dados tão extraordinários e complexos poderiam, particularmente, por indivíduos em risco se caíssem nas mãos de hackers. Na conferência de segurança computacional Black Hat em 2015, os estudiosos de segurança Greg Conti, Tom Cross e David Raymond mostraram em uma apresentação e subsequente estudo que a segurança da informação em uma cidade é muito diferente da de uma empresa privada:

As cidades caracterizam interdependências complexas entre agências e infraestruturas que são uma combinação da indústria privada e organizações governamentais locais, estaduais e federais, todos trabalhando proximamente em conjunto para manter a cidade funcionando corretamente e por completo. O preparo [contra hackers] varia significativamente. Algumas cidades têm a coisa sob controle, mas outras são um emaranhado de feudos individuais criados sobre casas de baralho tecnológicas feitas em casa.

“Vai ser uma batalha sem fim entre hackers e defensores, assim como já acontece,” diz Christos Cassandras, professor de Engenharia Elétrica, Engenharia de Computação e diretor da divisão de Engenharia de Sistemas na Universidade de Boston. Empresas privadas e instituições municipais provavelmente precisarão ter se coordenar melhor nos esforços de segurança.

Hackers são uma ameaça perpétua, e tudo conectado à internet é vulnerável. Ratti aponta que hackear sempre foi parte da introdução à tecnologia de telecomunicações; em 1903, durante uma das primeiras demonstrações da tecnologia de transmissão a rádio entre Cornwall e Londres, um mágico de um café-concerto hackeou o sistema para transmitir várias mensagens chulas ao público esperando — e logo se escandalizando — da Academia Real das Ciências.

A melhor ferramenta para enfrentar hackers em cidades inteligentes, diz Ratti, pode ser a que muitas equipes de segurança computacional usam hoje: hackers do chapéu branco (white hat). Engenheiros tentam infiltrar um sistema como um hacker faria para identificarem vulnerabilidades que hackers de fato poderiam explorar (não para conseguir informações, como o hacker faria).

Cingapura. Fonte: LivingInSingapore

“[Hackers do chapéu branco] podem se tornar a prática padrão — uma espécie de simulação de incêndio cibernética — para governos e empresas, mesmo enquanto as pesquisas acadêmica e industrial focam no desenvolvimento de defesas técnicas mais avançadas nos anos subsequentes,” disse Ratti.

Por fim, há a ameaça de que os próprios governos usem os dados com propósitos nefastos. Como a Engadget aponta, o avaliador de democracia Freedom House classifica Cingapura como apenas “parcialmente livre” devido ao histórico do partido detentor do poder de suprimir dissidentes.

Há receio, portanto, de que dados coletados pelo governo possam ser usados contra dissidentes políticos. A instituição de caridade de defesa da privacidade Privacy International expressou preocupações com a falta de leis de privacidade em Cingapura em 2015, particularmente por conta da constituição de lá não garantir o direito à privacidade, e o fato do governo não haver ratificado o Pacto Internacional de Direitos Políticos e Civis que inclui uma cláusula que protege a privacidade. Analistas de políticas e estudiosos da indústria ecoam estas considerações, tanto sobre Cingapura quanto cidades inteligentes de forma geral.

Preocupações como essas são amplificadas em países com registros ainda mais manchados de direitos humanos e liberdades civis, como os Emirados Árabes Unidos.

Boston. Fonte: Michael Langlois

Cingapura tem feito esforços para mitigar estes medos e garantir aos cidadãos que sua segurança será protegida. Vivian Balakrishnan, o ministro de relações exteriores e líder da Iniciativa da Nação Inteligente do país, disse à Engadget que sob o Plano de Nação Inteligente, somente “dados de trânsito anonimizados serão coletados e agregados” de estradas com pedágio, e que oficiais irão “empreender consultores independentes de segurança” para testar o sistema contra vulnerabilidades. Ele adiciona que o governo cingaporeano está dedicado a tornar a nação em “uma sociedade open-source que é caracterizada por altos níveis de confiança, transparência e receptividade.”

No fim das contas, no entanto, dependerá de cada cidadão — em Cingapura e outras cidades inteligentes do mundo — ficar de olho nesses novos programas enquanto são implementados. Os cidadãos só podem cobrar as promessas de segurança dos governos se souberem quais dados estão sendo coletados sobre eles.

Na velocidade da tecnologia

Há alguns anos, quando Cassandras começou a fazer palestras sobre cidades inteligentes, ele costumava contar à sua plateia que achava que a maior parte da tecnologia que discutia estaria presente entre 10 e 15 anos depois. Hoje, ele admite que estava errado — a tecnologia chegou muito antes. Agora ele antecipa que o progresso será ainda mais rápido.

Cassandras acredita que a competitividade resultou nesse crescimento. “As empresas privadas estão sob muita pressão na competição global,” diz ele. Adiciona que “tudo que leva são dois ou três jogadores indo um mais rápido que o outro” para avançar rapidamente a indústria inteira.

Dubai. Fonte: Drinkpreneur

As cidades, similarmente, estão sob pressão para se tornar muito mais sofisticadas em um espaço curto de tempo. Muitas regiões metropolitanas estão se expandindo muito rapidamente, então alguns governantes podem escolher tecnologias inteligentes para evitar problemas como poluição, superlotações perigosas e ruas com pouca segurança. Uma cidade que falha em encarar esses problemas podem ser infestadas de problemas de saúde, desafios legais e uma queda na população — cidadãos e empresas podem se sentir tentados a realocar para centros mais limpos e modernos.

“Com mais frequência do que não, nesse processo há muitos riscos.”

Cassandras vê riscos na velocidade desse crescimento. “Com mais frequência do que não, nesse processo há muitos riscos,” diz ele. “Algumas vezes o desenvolvimento comercial tende a colocar esses riscos, esses perigos, preocupações de lado no esforço de chegar primeiro e ter lucro primeiro.”

Ainda assim, ele não acha os dados coletados por cidades inteligentes mais preocupante do que o que já é coletado online. “Estou mais preocupado com minha privacidade quando compro algo na Amazon ou informo meu cartão de crédito por uma passagem de avião”, diz ele. Cassandras e muitos estudiosos dessas tecnologias emergentes acabam vendo as cidades inteligentes como uma evolução da vida humana, no fim das contas. Se feito da forma certa, as cidades inteligentes conferirão aos seus cidadãos vidas mais limpas, seguras e eficientes — desde que os dados em nosso ambiente de convivência seja administrado da mesma forma que defendemos nossas casas e ruas.

Texto traduzido do site Futurism.

EUA são único país fora do acordo climático de Paris

Resumo:

A Síria finalmente assinou o Acordo Climático de Paris depois de meses de guerra civil. Essa decisão faz dos Estados Unidos o único país a não participar do acordo climático histórico.

Aquele que fica de fora

Nota: os EUA disseram que sairiam do acordo em junho. No entanto, de acordo com a negociação original, isso não pode ser feito até 2020.

O Acordo Climático de Paris tem sido um tópico popular e controverso nos Estados unidos nesses últimos meses — ou ao menos desde que a administração de Trump decidiu tirar o país do acordo climático histórico. Após algumas semanas, quando pareceu que os EUA talvez mudassem de curso, as coisas parecem mais definitivas do que nunca. A Síria finalmente decidiu assinar o acordo, fazendo dos EUA o único país a não se comprometer oficialmente ao planejamento negociado para combater as emissões de gases do efeito estufa no mundo.

Quando o acordo de Paris foi adotado por mais de 190 países em dezembro de 2015, somente a Nicarágua e a Síria se abstiveram de participar do acordo. A Nicarágua só assinou em outubro desse ano, e agora a Síria resolveu ratificar a negociação. Isso deixa os EUA também como o único país das negociações originais a não assinar a definição.

A Síria estava passando pelas dificuldades da guerra enquanto as negociações de Paris aconteciam. Só agora que o país do Oriente Médio achou um tempo para respirar, finalmente considerar o acordo e enviar às Nações Unidas os documentos de ratificação, como relatam os oficiais presentes nas conversas sobre clima em Bonn, na Alemanha.

Um impulso que não desacelerou

Sob o acordo climático de Paris, países signatários têm como obrigação manter o aumento global de temperatura bem abaixo de 2 ℃ acima dos níveis pré-industrialização e, com o tempo, diminuir essa meta para menos de 1,5 ℃. Esforços para alcançar essas metas incluem, como informado no acordo, “Aumentar a habilidade de nos adaptarmos aos impactos adversos das mudanças climáticas, fomentar resiliência climática e o desenvolvimento com baixa emissão de gases, de forma que a produção alimentar não seja ameaçada.”

Embora não faça parte do acordo, estudiosos acreditam que os EUA ainda poderão alcançar essas metas. Vários estados concordaram em manter as obrigações do acordo de Paris apesar da falta de apoio em nível federal. Conhecidos como a Aliança Climática, esses 13 estados e Porto Rico representam mais de 33% da população americana, então não é surpresa que cobrem cerca de 1,3 milhão de empregos relacionados à energia limpa e renovável. Aliadas a esses estados, muitas cidades americanas também solidificaram metas locais em minimizar a emissão de gases do efeito estufa ou até mesmo eliminar o uso de combustíveis fósseis.

Então, embora os EUA não seja um participante oficial do acordo climático de Paris, não está tudo perdido. Ao passo que a ciência continua a provar que a mudança climática causada por seres humanos é real, e a economia da energia renovável continua a superar a de combustíveis fósseis, talvez o governo federal americano reconsidere seu posicionamento.

Texto traduzido por Cláudio Ribeiro do site Futurism.

Vacina universal da gripe poderia focar na "haste" do vírus

Cientistas estão trabalhando para fazer as vacinas anuais da gripe se tornarem coisa do passado, com uma vacina universal que nos protegeria da maioria das variações sazonais e pandêmicas.

Uma das estratégias mais promissoras — criar uma vacina que foca na “haste” da proteína que cobre o vírus da gripe — é muito forte, mas não é completamente infalível.

O vírus da gripe resulta em cerca de 1 bilhão de infecções, de 3 a 5 milhões de casos graves e de 300.000 a 500.000 mortes anualmente.

A proteína hemaglutinina, que cobre a parte externa do vírus da gripe, parece um pouco com uma flor. Ela tem uma haste e uma cabeça (imagine pétalas). Vacinas atuais miram na cabeça, que é a parte do vírus que está sempre mudando para escapar do nosso sistema imunológico.

A cabeça fica na haste, e acredita-se que a haste permanece sem mudanças com frequência relativamente constante entre uma variação e outra da gripe. Direcionar a vacina e a resposta imunológica do corpo à haste parece ser uma estratégia aparentemente lógica para criar uma vacina que forneceria ampla proteção.

Mas, ao contrário de suposições atuais, novas pesquisas mostram que a haste pode mudar, embora não seja tão facilmente ou frequentemente quanto a cabeça.

Pesquisadores usaram supercomputadores para analisar as sequências genéticas do vírus da gripe H1N1 humano em circulação desde 1918, e encontraram variações tanto na haste quanto na cabeça, embora a variabilidade fosse mais alta na região da cabeça.

No laboratório, juntaram o vírus H1N1 com anticorpos humanos — nossos soldados do sistema imunológico que lutam contra invasores externos. Não foi de se surpreender que a exposição repetitiva aos anticorpos causou muitas mutações na cabeça enquanto ela tentava escapar das garras do sistema imunológico. Mas houveram modificações na haste também, o que sugere que ela pode variar em resposta à pressão dos anticorpos.

“A boa notícia é que é muito mais difícil causar mudanças na haste, mas não é impossível,” diz David J. Topham, professor de microbiologia e imunologia no Centro Médico da Universidade de Rochester e autor do estudo na revista Scientific Reports.

“Uma vacina universal da gripe baseada na haste poderia fornecer proteção mais ampla que as usadas atualmente, mas as informações devem ser levadas em consideração antes que prossigamos com pesquisas e desenvolvimento.

É estimado que o vírus da gripe resulte em 1 bilhão de infecções, 3 a 5 milhões de casos graves e de 300.000 a 500.000 mortes anualmente, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Vacinas atuais, que requerem que estudiosos selecionem as variações da gripe que acreditam que circularão em determinado ano, têm eficácia típica de 40% a 70% nos EUA, embora em alguns anos a proteção chegue a níveis tão baixos quanto 20%.

Fontes: Universidade de Rochester, Futurity

Texto traduzido por Cláudio Ribeiro.

As capitais do Português

Já ficou curioso para saber como são, onde são, quantas são as grandes cidades do mundo onde nosso idioma é falado? Talvez até te ajude a programar a próxima viagem. Confira os itens abaixo para conhecer um pouco mais do universo lusófono!

PS: Considerei para esta publicação todas as nações onde o português é considerado vivo e oficial. Pode ser que algumas dessas cidades não tenham como predominância a fala do português, ou que dialetos sejam mais comuns para a comunicação. Não foram listadas apenas capitais, mas também cidades grandes e/ou importantes.


[expand title=”Brasil ????????”]

Aracaju

Onde fica
População: 641.523 – ????26º
PIB: US$ 6.708,08 – ????33º
IDH: 0,770 – ???? 27º
Fundação: 1855 –38º
Wikipedia

[yop_poll id=”56″]

Belém

Onde fica
População: 1.446.042 – ????13º
PIB: US$ 6.283,33 – ????36º
IDH: 0,746 – ???? 35º
Fundação: 1616 –21º
Wikipedia

[yop_poll id=”4″]

Belo Horizonte

Onde fica
População: 2.513.451 – ????
PIB: US$ 11.035,86 – ????18º
IDH: 0,810 – ???? 12º
Fundação: 1897 –44º
Wikipedia

[yop_poll id=”5″]

Boa Vista

Onde fica
População: 326.414 – ????42º
PIB: US$ 7.310,01 – ????28º
IDH: 0,752 – ???? 33º
Fundação: 1890 –42º
Wikipedia

[yop_poll id=”6″]

Brasília

Onde fica
População: 2.977.216 – ????
PIB: US$ 21.708,26 – ????
IDH: 0,824 – ???? 10º
Fundação: 1960 –50º
Wikipedia

[yop_poll id=”7″]

Campinas

Onde fica
População: 1.164.098 – ????15º
PIB: US$ 15.665,72 – ????
IDH: 0,806 – ???? 14º
Fundação: 1774 –31º
Wikipedia

[yop_poll id=”8″]

Campo Grande

Onde fica
População: 863.982 – ????20º
PIB: US$ 8.891,21 – ????23º
IDH: 0,784 – ???? 24º
Fundação: 1872 –39º
Wikipedia

[yop_poll id=”9″]

Cuiabá

Onde fica
População: 585.367 – ????29º
PIB: US$ 11.186,11 – ????17º
IDH: 0,785 – ???? 23º
Fundação: 1719 –26º
Wikipedia

[yop_poll id=”10″]

Curitiba

Onde fica
População: 1.893.997 – ????
PIB: US$ 13.271,04 – ????14º
IDH: 0,823 – ???? 11º
Fundação: 1661 –22º
Wikipedia

[yop_poll id=”11″]

Feira de Santana

Onde fica
População: 622.639 – ????28º
PIB: US$ 6.013,00 – ????39º
IDH: 0,712 – ???? 42º
Fundação: 1832 –35º
Wikipedia

[yop_poll id=”12″]

Florianópolis

Onde fica
População: 469.690 – ????36º
PIB: US$ 11.775,54 – ????16º
IDH: 0,847 – ????
Fundação: 1673 –24º
Wikipedia

[yop_poll id=”13″]

Fortaleza

Onde fica
População: 2.609.716 – ????
PIB: US$ 6.917,73 – ????32º
IDH: 0,754 – ???? 32º
Fundação: 1726 –28º
Wikipedia

[yop_poll id=”14″]

Goiânia

Onde fica
População: 1.448.639 – ????12º
PIB: US$ 10.235,71 – ????20º
IDH: 0,799 – ???? 20º
Fundação: 1933 –48º
Wikipedia

[yop_poll id=”15″]

João Pessoa

Onde fica
População: 801.718 – ????23º
PIB: US$ 7.014,80 – ????30º
IDH: 0,764 – ???? 29º
Fundação: 1585 –17º
Wikipedia

[yop_poll id=”16″]

Joinville

Onde fica
População: 562.151 – ????30º
PIB: US$ 13.894,82 – ????11º
IDH: 0,809 – ???? 13º
Fundação: 1851 –36º
Wikipedia

[yop_poll id=”17″]

Londrina

Onde fica
População: 553.393 – ????31º
PIB: US$ 9.137,82 – ????22º
IDH: 0,778 – ???? 25º
Fundação: 1934 –49º
Wikipedia

[yop_poll id=”18″]

Macapá

Onde fica
População: 465.495 – ????37º
PIB: US$ 6.249,19 – ????37º
IDH: 0,733 – ???? 40º
Fundação: 1758 –28º
Wikipedia

[yop_poll id=”19″]

Maceió

Onde fica
População: 1.013.773 – ????18º
PIB: US$ 5.709,72 – ????40º
IDH: 0,737 – ???? 37º
Fundação: 1815 –33º
Wikipedia

[yop_poll id=”20″]

Manaus

Onde fica
População: 2.094.391 – ????
PIB: US$ 10.489,81 – ????19º
IDH: 0,738 – ???? 36º
Fundação: 1669 –23º
Wikipedia

[yop_poll id=”21″]

Natal

Onde fica
População: 877.662 – ????19º
PIB: US$ 6.940,20 – ????31º
IDH: 0,763 – ???? 30º
Fundação: 1599 –18º
Wikipedia

[yop_poll id=”22″]

Niterói

Onde fica
População: 499.479 – ????34º
PIB: US$ 15.522,52 – ????
IDH: 0,837 – ????
Fundação: 1573 –15º
Wikipedia

[yop_poll id=”23″]

Olinda

Onde fica
População: 389.494 – ????39º
PIB: US$ 4.296,91 – ????41º
IDH: 0,735 – ???? 39º
Fundação: 1535 –
Wikipedia

[yop_poll id=”24″]

Palmas

Onde fica
População: 279.856 – ????44º
PIB: US$ 7.733,23 – ????26º
IDH: 0,788 – ???? 22º
Fundação: 1989 –52º
Wikipedia

[yop_poll id=”25″]

Porto Alegre

Onde fica
População: 1.481.019 – ????11º
PIB: US$ 13.629,50 – ????12º
IDH: 0,803 – ???? 17º
Fundação: 1772 –30º
Wikipedia

[yop_poll id=”26″]

Porto Velho

Onde fica
População: 511.219 – ????32º
PIB: US$ 8.005,48 – ????24º
IDH: 0,736 – ???? 38º
Fundação: 1914 –47º
Wikipedia

[yop_poll id=”27″]

Recife

Onde fica
População: 1.625.583 – ????10º
PIB: US$ 9.883,35 – ????21º
IDH: 0,772 – ???? 26º
Fundação: 1537 –
Wikipedia

[yop_poll id=”28″]

Rio Branco

Onde fica
População: 402.057 – ????38º
PIB: US$ 7.060,04 – ????29º
IDH: 0,727 – ???? 41º
Fundação: 1882 –40º
Wikipedia

[yop_poll id=”29″]

Rio de Janeiro

Onde fica
População: 6.498.837 – ????
PIB: US$ 14.571,68 – ????10º
IDH: 0,799 – ???? 19º
Fundação: 1565 –14º
Wikipedia

[yop_poll id=”30″]

Salvador

Onde fica
População: 2.938.092 – ????
PIB: US$ 6.117,56 – ????38º
IDH: 0,759 – ???? 31º
Fundação: 1855 –
Wikipedia

[yop_poll id=”31″]

São Bernardo do Campo

Onde fica
População: 822.242 – ????22º
PIB: US$ 18.337,91 – ????
IDH: 0,804 – ???? 16º
Fundação: 1553 –11º
Wikipedia

[yop_poll id=”32″]

São Luís

Onde fica
População: 1.082.935 – ????17º
PIB: US$ 7.758,50 – ????25º
IDH: 0,768 – ???? 28º
Fundação: 1612 –19º
Wikipedia

[yop_poll id=”33″]

São Paulo

Onde fica
População: 12.038.175 – ????
PIB: US$ 16.558,50 – ????
IDH: 0,805 – ???? 15º
Fundação: 1554 –12º
Wikipedia

[yop_poll id=”34″]

Teresina

Onde fica
População: 847.430 – ????21º
PIB: US$ 6.627,08 – ????34º
IDH: 0,751 – ???? 34º
Fundação: 1852 –37º
Wikipedia

[yop_poll id=”35″]

Uberlândia

Onde fica
População: 669.672 – ????25º
PIB: US$ 13.577,40 – ????13º
IDH: 0,789 – ???? 21º
Fundação: 1888 –41º
Wikipedia

[yop_poll id=”36″]

Vila Velha

Onde fica
População: 479.664 – ????35º
PIB: US$ 7.366,15 – ????27º
IDH: 0,800 – ???? 18º
Fundação: 1535 –
Wikipedia

[yop_poll id=”37″]

Vitória

Onde fica
População: 359.555 – ????41º
PIB: US$ 21.817,01 – ????
IDH: 0,845 – ????
Fundação: 1551 –10º
Wikipedia

[yop_poll id=”38″]

[/expand]

 

[expand title=”Portugal ????????”]

Amadora

Onde fica
População: 175.136 – ????49º
PIB:
IDH: 0,929 – ????
Fundação: 1979 –51º
Wikipedia

[yop_poll id=”39″]

Braga

Onde fica
População: 181.494 – ????48º
PIB:
IDH: 0,896 – ????
Fundação: est. 1600 a.C. –
Wikipedia

[yop_poll id=”40″]

Coimbra

Onde fica
População: 143.396 – ????50º
PIB:
IDH: 0,903 – ????
Fundação: 1111 –
Wikipedia

[yop_poll id=”41″]

Lisboa

Onde fica
População: 506.892 – ????33º
PIB: US$ 30.675,20 – ????
IDH: 0,931 – ????
Fundação: est. 1200 a.C. –
Wikipedia

[yop_poll id=”42″]

Porto

Onde fica
População: 237.591 – ????47º
PIB: US$ 21.674,00 – ????
IDH: 0,900 – ????
Fundação: 1123 –
Wikipedia

[yop_poll id=”43″]

[/expand]

 

[expand title=”África ????”]

Bata, Guiné Equatorial ????????

Onde fica
População: 250.770 – ????46º
PIB:
IDH:
Wikipedia

[yop_poll id=”44″]

Bissau, Guiné-Bisssau ????????

Onde fica
População: 384.960 – ????40º
PIB: US$ 572,40 – ????46º *PIB per capita do país
IDH: 0,424 – ???? 48º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”45″]

Huambo, Angola ????????

Onde fica
População: 1.204.000 – ????14º
PIB:
IDH:
Wikipedia

[yop_poll id=”46″]

Lobito, Angola ????????

Onde fica
População: 324.050 – ????43º
PIB:
IDH:
Wikipedia

[yop_poll id=”47″]

Luanda, Angola ????????

Onde fica
População: 8.234.098 – ????
PIB: US$ 6.500,00 – ????35º *PIB per capita do país
IDH: 0,533 – ???? 47º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”48″]

Malabo, Guiné Equatorial ????????

Onde fica
População: 96.000 – ????52º
PIB: US$ 12.028,60 – ????15º *PIB per capita do país
IDH: 0,592 – ???? 45º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”49″]

Maputo, Moçambique ????????

Onde fica
População: 1.094.315 – ????16º
PIB: US$ 1.128,30 – ????44º *PIB per capita do país
IDH: 0,418 – ???? 49º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”50″]

Matola, Moçambique ????????

Onde fica
População: 672.508 – ????24º
PIB:
IDH:
Wikipedia

[yop_poll id=”51″]

Praia, Cabo Verde ????????

Onde fica
População: 131.602 – ????51º
PIB: US$ 2.738,31 – ????42º *PIB per capita do país
IDH: 0,648 – ???? 43º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”52″]

São Tomé, São Tomé e Príncipe ????????

Onde fica
População: 56.945 – ????53º
PIB: US$ 1.280,20 – ????43º *PIB per capita do país
IDH: 0,574 – ???? 46º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”53″]

[/expand]

 

[expand title=”Ásia ????”]

Macau ????????

Onde fica
População: 640.700 – ????27º
PIB: US$ 73.186,96 – ????
IDH: 0,892 – ????
Wikipedia

[yop_poll id=”54″]

Díli, Timor-Leste ????????

Onde fica
População: 277.279 – ????45º
PIB: US$ 986,70 – ????45º *PIB per capita do país
IDH: 0,605 – ???? 44º *IDH do país
Wikipedia

[yop_poll id=”55″]

[/expand]


E aí, gostou das cidades do português? Você mora em alguma delas? Gostaria de morar em alguma? Comente abaixo sobre sua cidade!! E um viva à comunidade lusófona 🙂

População total das cidades listadas: 68.550.423 pessoas falando português.